Responsabilidade técnica e exercício profissional são discutidos no I Seminário de Ensino de Zootecnia da Amazônia Ocidental

O Seminário ocorreu nesta sexta-feira, 13, para esclarecer aos acadêmicos do curso de Zootecnia a responsabilidade  no ensino e o exercício da Zootecnia, além de trazer inovações sobre as Boas Práticas de Fabricação (BPF) aplicáveis nas indústrias de alimentação animal. O evento teve a coordenação do professor Fábio Jacobs.

     

Na palestra de abertura, o seminário contou com a participação do Presidente da Comissão de Zootecnistas do CRMV/SP Henrique Luís Tavares, que abordou o tema "Responsabilidade Técnica no Ensino e Exercício de Zootecnista". Segundo ele, o principio ético da responsabilidade técnica é o que rege a própria responsabilidade técnica, pois todo  profissional deve ter seu código de ética para ser seguido, o qual deve entender suas competências e habilidades, como também saber as áreas privativas para poder atuar. A responsabilidade técnica abrange não somente o serviço técnico em si, mas também o controle de qualidade e das boas práticas de fabricação de alimento. O profissional deve conhecer a legislação e a atuação do profissional, alerta.

Ele enfatiza sobre a ética profissional, pois caso não ocorra, o mesmo profissional deverá responder civil ou criminalmente quanto ao ato em que for caracterizada a omissão, a imprudência ou a  imperícia. “O profissional deve trabalhar os princípios éticos para que em uma de suas ações não esteja enquadrada  um desses reveses, o qual poderia se encontrar”, disse.  

Por falta de profissionais atuantes nessa área, o Amazonas não é diferente de outras regiões do país. Henrique Tavares explica que a carne bovina brasileira é bem procurada no exterior, entretanto para que esse produto seja exportado com maior segurança não há profissionais atuando nas indústrias alimentícias  para cobrir essa demanda . Segundo ele, em muitas dessas indústrias não seguem as normas e a legislação de produtos de origem animal, as quais regem condições mínimas de higiene e sanidade que está relacionada diretamente com a saúde do consumidor.

A legislação é importante nesse processo. Os órgãos de fiscalização devem estar atentos as ações indevidas que compromete a saúde pública e nesse momento, ter um responsável técnico formado na área de química, engenharia de alimentos, veterinária ou até mesmo o de zootecnia poderá contribuir para que esse problemas não ocorram, ressalta Henrique Tavares.  

Durante a solenidade de abertura, o diretror da Faculdade de Ciências Agrárias, professor Neliton Marques, disse inicialmente sobre a importância do evento e destaca a contribuição do curso de Zootecnia na FCA como um curso que tem uma densidade e o compromisso da qualidade na área de Ciências Agrárias. Ele comenta que dentre os cinco cursos da FCA, o curso que teve melhor  conceito no (Enad), obtendo a nota 4. Fico torcendo para que saia da nota 4, considerado satisfatória e alcance a nodta 5, disse.

Para o coordenador do evento e do curso de Zootecnia, professor Fabio Jacobs Dias, disse que o evento é de extrema importância para os acadêmicos do curso assim como para a população que desconhece a atuação do profissional de Zootecnia nas diversas áreas do conhecimento. A Semana para os acadêmicos só vem a verificar a confiabilidade ao curso como também confirmar a escolha dessa profissão como trabalho de suas vidas.

Como presidente da Comissão de Ensino-Zootecnia, entidade vinculada ao Conselho Regional de Medicina Veterinária, Fabio Jacobs acredita que a participação de profissionais da área só vem enriquecer as discussões no evento. Dessa forma, esse momento impar proporciona a discutir assuntos relevantes em conjunto com outros profissionais e discutir, como por exemplo, a produção animal ou de alimento. Nesse sentido, os acadêmicos que estão iniciando o curso e que necessitam de melhores conhecimentos ou de informações, que conheçam esses profissionais, finaliza o coordenador.

 

 

 

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