O I Seminário de Pós-Graduação em História iniciou suas atividades nesta quarta-feira (11) com relatos sobre “Experiências de Pesquisa no Pós-Doutorado” dos professores Márcia Eliane de Souza Mello, Antônio Emílio Morga e Sinval Carlos Mello Gonçalves. A programação segue até sexta (13) com mesas de debates e apresentação dos resultados de pesquisas dos acadêmicos do Programa de Pós-Graduação em História.

Segundo o professor James Roberto, coordenador do PPG História e organizador do evento, o objetivo é fazer com que docentes e discentes do Programa troquem experiências: “A ideia de realizar nasceu da necessidade que constatamos em agregar mais os alunos para que se sintam em casa, para que se conheçam e reconheçam enquanto pesquisadores e, dessa forma, possam apreender a pesquisa de cada um”.

Serão apresentadas até o final do Seminário 26 pesquisas de mestrandos do Programa de Pós-Graduação em História e também livros. Com o retorno positivo dos acadêmicos, o intuito é que para o próximo ano o evento se amplie:”Vamos articular com a Universidade Federal do Acre para trazemos os professores e alunos de lá, visto que possuem mestrado e doutorado interinstitucional, bem como docentes da Universidade de São Paulo. Já prevemos essa segunda edição para o segundo semestre de 2014”, conclui James Roberto.

Confira a programação das exposições:

No dia 12, haverá exposições com o debatedor professor César Augusto Queirós, com os alunos do curso: Bárbara Rebeka Gomes de Lira e o tema “A difícil vida fácil: o mundo da prostituição e suas representações na cidade de Manaus (1890-1925); Elaine Cristina Oliveira Farias Archanjo. Oriximiná Terra de Negro: trajetória histórica de luta, resistência e afirmação; Amaury Oliveira Pio Júnior. Os trabalhadores e o Estado Novo em Manaus: uma história de resistências e conflitos (1937-1945); Gisele da Silva Rezk. Feitiçaria erótica no Grão-Pará: os feitiços de amor denunciados à época da Visitação do Santo Ofício ao Estado do Grão-Pará (1763-1769).

A professora Marcia Eliane Alves de Souza Mello será a debatedora das exposições que acontecem no intervalo das 16h às 16h30, com os temas “A representação do Rio 'das' Amazonas na cartografia quinhentista: entre a tradição e a experiência”, de Lucas Montalvão Rabelo; Marcos Paulo Mendes Araújo. Viagem ao Sertão do Brasil: o relatório de Francisco de Paula Castro sobre a expedição de Karl Von Den Steinen ao Xingu em 1884; Manoel Aires da Silva Neto. Em busca da terra prometida: memórias, vivências e lutas de trabalhadores rurais no projeto Jatapu, Caroebe-RR (1970-2013); Glauciene da Costa Maia. Feiticeiros negros no Grão-Pará, 1755-1772.

No dia 13 de dezembro, entre as 9h e 11h30, na sala Sala 50 do ICHL, acontece o debate mediado pela professora Patrícia Maria Melo Sampaio, com as esxposições de Sandro Amorim de Carvalho: “O povo do livro: evangelização, leitura e representações do protestantismo em Manaus (1888 e 1944)”; Iltercley Chagas Rodrigues e as “Vivências e memórias de lutas dos povos indígenas no Vale do Javari”; Claudia Amélia Mota Moreira Barros e “Vozes Operárias: a construção da identidade operária amazonense através dos tipógrafos (1900 a 1920)”, e Stephanie Lopes do Vale com “As atuações dos Ouvidores Coloniais: instalação e exercício da Justiça na Capitania de São José do Rio Negro”, mais Caroline de Souza Rodrigues, com o “Um século que nasce e a ascensão do corpo”. 

A quinta sessão, que acontece também no dia 13 de dezembro, na sala 01 do Bloco Mário Ypiranga, terá como debatedor o Nelson Tomelin Júnior e as exposições de Sarah dos Santos Araújo “Representações do medo durante a visita do Santo Ofício ao Grão-Pará – século XVIII”; Simara Alves Ferreira, e “A Notícia ganha uma nova face: fotografia de imprensa em Manaus (1880-1920); Vinicius Alves do Amaral, com “Do Silogeu à praça: intelectuais e movimentação artística na Manaus nos anos 60”, mais Paula Dantas, “Desordem em progresso: crime e criminalidade em Manaus (1905-1915)”. 

A sexta sessão acontece das 16h às 16h30, na sala 1 do Bloco Mário Ypiranga, que terá como debatedor o professor Luiz Balkar Sá Peixoto Pinheiro, com as exposições de Thiago Gomes Bezerra e “As vicissitudes poder: as relações entre os Comissários e Familiares do Santo Ofício e a sociedade colonial no Grão-Pará do século XVIII”, Marineide da Silva Ribeiro e “A Miami Brasileira”: O movimento migratório paraense na cidade de Manaus (1970-1980)” e Ângela Nascimento dos Santos Panzu, com Processo de construção do conhecimento científico praticado no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA (1954-1975), além de Luciano Roberto Araújo de Oliveira. Da decadência econômica ao surgimento do Clube da Madrugada: cultura e sociedade em Manaus nos anos 1940-1950.

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