Professora Marilene Corrêa lança 2ª edição do livro de "Metamorfoses da Amazônia"

Lançamento do livro "Metamorfoses da Amazônia"Lançamento do livro "Metamorfoses da Amazônia"

A professora do curso de Ciências Sociais da Ufam e, coordenadora do Programa de Pós-graduação Sociedade e Cultura na Amazônia, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), Marilene Corrêa, lançou a 2ª edição do livro “Metamorfoses da Amazônia”, nesta quarta-feira, 4,  na livraria Valer, no Centro.

A 1ª edição já estava esgotada desde 2000 e o lançamento da 2ª edição ocorre em momento importante para a Amazônia, em razão de vários fatos políticos e econômicos que envolvem o desenvolvimento da região. A professora aborda temas atuais e relevantes como a globalização econômica e a Zona Franca de Manaus, a questão da preservação florestal em contraste com o desenvolvimento da região e a presença indígena. “Todos esses eixos são colocados no plano de uma preocupação mundial, menos provinciana. Uma preocupação mundial, porque os sujeitos que ativam esses eixos não são daqui. E o diálogo que eles têm com o os grupos de interesse da região é complicado. É um diálogo de oposição”, explica a autora.

A pesquisadora defende que o desenvolvimento do país está diretamente ligado ao destino da Amazônia. “O desenvolvimento do futuro do Brasil passa necessariamente por esses espaços que hoje são menos contemplados, porque de algum modo a Amazônia tem ainda uma oferta enorme de recursos naturais. Temos um conjunto de possibilidades que ainda não foram testadas e que em outras regiões estão se esgotando”, ressalta. “E isso precisa ser pensado em outro plano, não ser feito ao acaso, mas no plano do presente, e de que modo esse presente pode alterar necessariamente a visão do Brasil”, orienta a escritora.

O professor da Secretaria Municipal de Educação e estudante do 4º período do curso de Ciências Sociais, Fernando de Souza Nogueira, destacou a importância da obra da professora Marilene Corrêa. “É com grande satisfação que estou aqui no lançamento da 2º edição do  livro dela. Ela é uma importante pesquisadora da Amazônia e nós que moramos aqui e trabalhamos com educação, temos que ter acesso a esse texto que ela nos brinda com grande maestria para que possamos conhecer a nossa realidade e  atuar sobre ela e passar esse conhecimento aos nossos alunos”, destacou o professor.

Professora Artemis SoaresProfessora Artemis Soares

A professora Artemis de Araújo Soares, diretora da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Ufam, afirmou que a produção acadêmica da professora Marilene é sempre de alto nível e que agrega conhecimento para todos. “Eu digo que tudo que vem da professora Marilene Corrêa é de nível elevado. É sempre uma produção bem pensada, bem escrita, de muito fundamento e que traz muita colaboração para a academia”, destacou.    

O ex-reitor da Ufam, Marcos Barros, disse que a pesquisadora tem audácia de caminhar sem medo pelas principais ciências que explicam a Amazônia. “As metamorfoses que ela aborda, do ponto de vista da Amazônia como um todo, uma análise crítica do desenvolvimento da Amazônia, a partir da perspectiva histórica, não é todo cientista que tem essa capacidade. Ela caminha pela questão social da Amazônia, especialmente a questão indígena, os projetos sobre a região e analisa criticamente esse desenvolvimento na perspectiva histórica. É uma visão global sobre a Amazônia que poucos cientistas conseguem analisar claramente. Eu chamo essa capacidade dela de audácia. Ela tem a capacidade de caminhar, sem medo, pelas principais ciências que explicam a Amazônia”, explicou o ex-reitor Marcos Barros.

A professora Marilene Corrêa, agradeceu o acolhimento da obra pelos pesquisadores, pelo público maisEx-reitor Marcos BarrosEx-reitor Marcos Barros amplo e externo a Ufam e afirmou que a manutenção da interlocução de uma obra é uma responsabilidade coletiva, mas é também individual, sobretudo no domínio da Amazônia. “Eu vejo com muito carinho a presença de vários pesquisadores presentes no lançamento. Agradeço ao acolhimento da obra pelos pesquisadores, mas é uma responsabilidade manter a interlocução dela. É uma responsabilidade coletiva, mas também individual, sobretudo quando se pesquisa a Amazônia. Quero agradecer o apoio de todos”, discursou a autora.

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