Palestra "Fenômeno na internet", proferida pelo professor Wagner Mateus

O projeto Arte no Museu: divulgação da ciência e da cultura realizou mais uma atividade de sua programação anual na manhã desta sexta-feira, 29, no Museu Amazônico da Ufam. O projeto recebeu estudantes do ensino fundamental da Escola Estadual Antenor Gonçalves para assistirem a palestra “Fenômeno da Internet”, proferida pelo professor da rede estadual de ensino Wagner Mateus, convidado pela coordenação do projeto.

O projeto Arte no Museu tem como proposta a divulgação da ciência e da cultura ao público estudantil amazonense. O projeto atende a uma variada faixa etária, conforme o tema da atividade proposta pela programação. O tema da palestra “O fenômeno da Internet” foi voltada para um público adolescente do ensino fundamental da Escola Antenor Sarmento. O palestrante expôs aos estudantes como o usuário da rede mundial de computadores deve se comportar ao acessá-la. A preocupação que o jovem deve ter para não ser ridicularizado na rede. Explicou as ferramentas que devem ser utilizadas pelo usuário para se proteger de possíveis exposições negativas de sua imagem.

“Sabemos que o uso da internet é importante. É usada na educação, na economia, na política, na administração pública, de várias maneiras pela população. Além dessa parte positiva, existe a parte negativa da rede. Muitas vezes as pessoas não conseguem perceber o lado ruim dela. Estamos aqui para mostrar aos alunos as questões negativas em que podem ser expostos. Que informação não deve ser colocada no perfil do Facebook, por exemplo. A palestra teve o objetivo de esclarecer a esse público, os aspectos negativos do uso da internet. Dei algumas dicas de como atuar na internet, como que a internet influencia nas suas vidas e como se proteger. Uma imagem íntima não pode ser compartilhada nas redes sociais, pois corre perigo de ser acessada por qualquer um e divulgada publicamente”, disse Wagner Mateus.

Professora Raimunda RodriguesA professora de língua portuguesa da Escola Estadual Antenor Sarmento, Raimunda Rodrigues, foi a responsável pela ida da turma ao Museu Amazônico participar da atividade do projeto. Ela destacou a importância do tema da palestra e acredita que irá despertar o posicionamento crítico dos jovens em relação ao uso da internet. “É um tema oportuno para os meus alunos. Eles vivenciam a internet todos os dias. É um bom tema e vamos dar continuidade em sala de aula. A palestra, com certeza, irá despertar nos jovens um posicionamento crítico em relação ao uso da rede mundial. O conteúdo da palestra abordou também o uso da escrita na rede. Já trabalhei sobre a escrita utilizada por eles na internet e foi bom que outra pessoa reforçasse a ideia de que há uma diferença da escrita usual na rede para a formal”, disse a professora Raimunda Rodrigues.

Coordenadora Carolina Brandão fala aos alunosA coordenadora do projeto, Carolina Brandão, destacou que o projeto recebe estudantes do ensino fundamental, médio e superior, da rede pública e privada. São mais de 400 estudantes que já compareceram, ao longo do ano, das atividades. O projeto foi criado pela coordenadora e tem o objetivo de divulgar a ciência e a cultura. “Temos atividades artísticas, científicas e temas atuais. Ao longo do ano tivemos diversas atividades que abordaram contos de historias para crianças, exibição de filmes para o público universitário, palestras científicas e artísticas para jovens. A maioria do público que participa das atividades são estudantes das escolas do entorno do Museu. Ao longo do ano já recebemos mais de 400 estudantes que passaram por aqui. Estrategicamente trazemos os estudantes, não só para as palestras do projeto, mas para conhecer o Museu. Quando estão aqui visitam as exposições, as salas de Arqueologia, da cultura dos povos amazônicos, dos objetos etnográficos, dos remédios e patuás indígenas. Eles vêm aqui e tem contato com objetos da cultura amazônica. Tudo isso faz parte de uma tradição cultural que é objeto da Antropologia, da História. São Ciências Humanas que discutem a sociedade nessa perspectiva e os jovens se deparam com isso. Faz parte da programação da atividade, num primeiro momento, explicar o conceito de museu e suas características. Depois, explicamos sobre o Museu Amazônico e o trabalho que realizamos. Isso desperta o interesse dos estudantes pela nossa cultura”, disse a coordenadora do projeto.