Representantes da Comunidade Universitária discutem e definem novo estatuto da Ufam até sábado, dia 23

Representações de professores, técnico-administrativos e alunos estão reunidos desde quinta-feira, 21, no auditório da Faculdade de Direito (FD), com término para sábado, 23, para discutir o processo de reformulação do Estatuto interno da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

De acordo com a presidente da Comissão Executiva de Processo da  Estatuinte, professora Maria Aldirene Cordeiro, a Ufam é regida por um conjunto de normas que são democraticamente definidas pela comunidade acadêmica. Os três segmentos atuantes na Instituição participam da construção do novo regimento, em que irá definir a normatização de cada uma dessas funções, no que diz respeito aos nossos direitos e deveres, declara a presidente.

Para Maria Aldirene Cordeiro, quando os três segmentos se reúnem para repensar essa normatização e prevendo como será construída a Instituição  para os próximos anos, considera um momento impar para a historia da  Instituição. Durante os três dias, ou seja, nos dias 21, 22 e 23 a comunidade acadêmica estará efetivamente reunida para rever o atual estatuo, atendendo as reais necessidades da comunidade universitária.

A presidente declara que a partir dessa reformulação, um novo conjunto de diretrizes normativas será construído, objetivando trazer melhorias no que tange a todo complexo administrativo e acadêmico da Ufam.

Alexsandro Melo Medeiros, professor do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICEZ) de Parintins, disse que pensar na reforma do Estatuto da Ufam se faz necessário. Segundo Alexsandro Medeiros, algumas questões vão se tornando diferenciadas ao longo do tempo e dá exemplo como a representação de categorias nos Conselhos Superiores no qual a de  professores é maior do que a de técnico-administrativos e alunos. “A representação deve ser igual, paritária a todos”, enfatiza o professor.

Segundo ele, a Ufam tem seu estatuto, no qual defini os princípios que regem a Instituição, entretanto, o professor acredita que as regras estabelecidas devem ser renovadas e alteradas, conforme a realidade em que estamos inseridos. “Eu imagino que daqui há 10 anos, provavelmente, deveremos fazer novas modificações no estatuto, por conta das mudanças sociais que ocorrem no nosso dia a dia”, disse.

Para o professor, a realização da Estatuinte da Ufam é o espaço para a discussão. Não existe Democracia sem o diálogo, em que inclui a participação de todos envolvidos no processo. A Universidade não é somente quem estar na Administração Superior, mas deve ser construída com dialogo e com as diferentes categorias, comenta.                   

 O técnico-administrativo do Centro de Ciências do Ambiente (CCA), Francisco Reis que há 30 anos participa de movimentos políticos na Ufam, ganha representatividade nesta Estatuinte e ressalta sobre a importância da realização do evento. Segundo ele, as propostas aprovadas delineia o rumo de uma instituição centenário de acordo com as tendências normativas das organizações públicas brasileiras. A renovação é sempre boa, porque os discursos e procedimentos devem acompanhar essas novas tendências de gestão pública.

Contribuir para que os serviços prestados pela Ufam possam ter um andamento eficiente e eficaz e implementar a consciência de uma boa gestão é o objetivo dessa luta que os técnico-administrativos propõem nessa Estatuinte. A discussão dos três segmentos tem como intuito aprovar propostas de uma boa gestão, para que no futuro isso possa refletir na produção de conhecimento da Ufam, completa Francisco Reis.

Representando o corpo discente do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICEZ) de Parintins, o aluno do Curso de Serviço Social, João Mauricio Lago Cecílio, disse que a dinâmica social provoca constantes mudanças que segundo ele, devemos acompanhar se adequando a novos formatos sociais. Por conta disso, o estatuto da Ufam deve ajustar-se as novas demandas sociais.

“Se faz necessário a participação de todos os segmentos para que todos possam apresentar e defender suas propostas  que tragam melhorias a comunidade discente e, acima de tudo garantir o seu  direito no Estado Democrático”, finaliza Mauricio Cecílio.        

 

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