Olimpíada Amazonense de Química encerra premiando campeões na Ufam

Organizada pelo Departamento de Química da Universidade Federal do Amazonas, a Olimpíada Amazonense de Química premiou os vencedores da sua décima quarta edição no auditório da Faculdade de Direito na última quinta-feira (14).

Com objetivo de aproximar e iniciar o encantamento dos alunos de Ensino Médio com a ciência, a Olímpiada Amazonense de Química (OAQ) se consolida como projeto de extensão de grande importância para a educação. Participam da OAQ estudantes de escolas públicas e privadas da capital e do interior do Estado. Em 2013 o número de inscrições alcançou a marca de 1.911 alunos nas primeiras fases da Olimpíada dos municípios de Manaus, Iranduba, Parintins, Benjamin Constant e Maués. “Sabemos que a Química é importante. Estamos conseguindo com grande êxito formar esses jovens para competir a olimpíada nacional e quem sabe, posteriormente, até internacionais, para isso as ações vão desde o preparo para alunos que querem aprofundar o que já sabem de básico a alunos que possuem um conhecimento diferenciado e desejam aprimorar”, pontua Renato Henriques de Souza, coordenador do Projeto Ações Construtivas do Conhecimento em Química das Escolas Públicas de Ensino Médio em Manaus.

Divididos em três categorias (A, A1 e B), os alunos participaram durante finais de semana consecutivos de provas escritas e práticas nas dependências do Instituto de Ciências Exatas da Ufam durante o mês de maio. Receberam menção honrosa também os professores representantes das escolas participantes por incentivo e apoio aos estudantes pelo interesse, participação e desempenho. Foram premiados com medalhas cerca de 70 alunos. Para o professor Paulo Rogério Couceiro, chefe do Departamento, a premiação é o reconhecimento do esforço dos alunos e também o momento de mostrar os resultados de um trabalho desenvolvido há 14 anos pelo Departamento de Química.

Dos classificados nas etapas regionais, três alcançaram as primeiras colocações na Olimpíada Norte Nordeste de Química 2013: Carlos Henrique Peres, Gabriel Castro Tavares e Christian Bezerra de Mello. O Amazonas também foi representado na competição nacional tendo Ricardo Pinheiro e Pedro Salazar Costa como ganhadores da medalha de bronze e Kamayra Gomes Mendes (aluna da Escola Estadual João Bosco, de Parintins) e Gabriel Castro Tavares como ganhadores da medalha de prata na Olimpíada Brasileira de Química 2013. O diretor do Instituto de Ciências Exatas, professor Cícero Cavalcante, destaca a importância da iniciativa da Universidade em apoiar projetos como a OAQ: “O Brasil tem muitos talentos, o que é necessário fazer agora é descobrirmos esses talentos. Nesse aspecto é fundamental o trabalho que o Departamento de Química vem fazendo com a Olimpíada. É o tipo de ação que precisa de incentivo para que o País possa ter mais cientistas, pesquisadores”.

Professora Tereza Cristina (coordenadora da OAQ) e acadêmicas bolsistas do projetoProfessora Tereza Cristina (coordenadora da OAQ) e acadêmicas bolsistas do projetoPara o aluno Carlos Henrique Peres a OAQ também ajuda a desmitificar a Química: "A maioria pensa que a Química é um bicho de sete cabeças, que nunca vai aprender as fórmulas ou entender os processos. Ao participar da Olimpíada nós, alunos, podemos ver que não é bem assim. Química pode ser fácil de entender, basta ter um incentivo. Além do mais, temos a oportunidade de já ter contato com o universo acadêmico antes mesmo de iniciar a graduação, o que é muito positivo e um diferencial para quem participa de quaisquer etapas", destaca.

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