SBSEg discute segurança da Informação com palestras nacionais e internacionais
SBSeg promoveu palestras, workshops, mini cursos, entre outros, para estudantes das Ciências da Computação
O Amazonas é o terceiro estado brasileiro com maior número de produções científicas na área da Computação, segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão que subsidia o Ministério da Educação (MEC) na formulação de políticas de pós-graduação.
A boa colocação abriu precedente para que a capital, Manaus, sediasse, até esta quinta-feira, dia 14, o XIII Simpósio Brasileiro em Segurança da Informação e de Sistemas Computacionais, que reuniu 291 pessoas inscritas, entre profissionais, estudantes, pesquisadores nacionais e internacionais, no Centro de Convenções do Studio 5, situado no bairro Japiim.
Segundo o coordenador do evento, professor do Instituto de Computação (Icomp), da Universidade Federal do Amazonas, Eduardo Feitosa, o encontro promoveu palestras, mini cursos, um fórum e três workshops, além de subeventos, como o que elegeu os melhores trabalhos em Iniciação Científica e graduação. Para este, nove universidades, uma do Amazonas e as demais, Santa Catarina, Brasília, Mato Grosso concorreram à premiação. Brasília garantiu ambas as premiações.
Entre as palestras, destaques para as ministradas pelo líder de desenvolvimento da Intel, o norte-americano George W. Cox. Por 38 anos ele trabalhou na empresa e ajudou a criar os “superprocessadores” dos computadores como os vemos hoje.
Criminalidade cibernética foi tema de palestra da doutoranda da UFPE
Outra palestra, desta vez apresentada ao público pela tarde, foi a da doutoranda pela Universidade Federal de Pernambuco, Danielle Novaes de Siqueira Valverde, que vem estudando a criminalidade cibernética em meio às questões legais entre países, numa instancia supranacional.
Graduada em Ciências da Computações e em Direito, Valverde alinhou em sua pesquisa, um foco de pesquisa que abrangesse os dois ambientes.
“A criminalidade cibernética não respeita fronteiras. O autor pode, muitas vezes, estar em um País, e a vítima do outro lado do oceano. Meu foco de pesquisa é como tratar essas questões que envolvem vários países, principalmente quando os países envolvidos não tem um tratado de cooperação?”, questionou-se.
O XIII Simpósio Brasileiro em Segurança da Informação e de Sistemas Computacionais também ofereceu aos presentes as palestras "Modelo de dados de uma base de conhecimento para monitorar ataques em redes de computadores", integrante das Sessões Técnicas.