Reitora participa do II Seminário de História Militar na Amazônia Brasileira

Composições de artistas amazonenses tiveram destaque na solenidade de abertura do II Seminário de História Militar na Amazônia, que acontece até esta sexta-feira, 14, no auditório Rio Amazonas da Faculdade de Estudos Sociais (FES).

Em pronunciamento de abertura, a reitora, professora Márcia Perales, inicialmente, cumprimentou as personalidades que compuseram a mesa e, em seguida, explanou sobre a importância do evento, não somente para a sociedade amazonense, mas também para a Amazônia. A reitora disse que a parceria entre a Ufam e o Comando Militar da Amazônia (CMA) não é recente e se fortalece ainda mais a partir de ações conjuntas.

A reitora lembrou que a Ufam, quando se instalou há mais de um século no Estado do Amazonas, foi visionária ao perceber que a parceria com outras instituições era condição sine qua non  para que sua missão pudesse ser cumprida. Dentre essas instituições,a reitora destacou o Comando Militar da Amazônia.

O Projeto de interiorização da Ufam também recebeu destaque quando a reitora mencionou as dificuldades para o cumprimento da missão institucional no interior do estado com ações ousadas.

"Esse desafio contou com o apoio de muitas outras instituições. Para isso, contamos com o apoio do CMA, comenta a reitora.

Representando o general do CMA, Eduardo Dias da Costa Vilas Boas, o general de Divisão, Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, declarou que o Exército Brasileiro tem tradição de integração no Estado do Amazonas. O momento de realização do Seminário, no qual se pode participar junto à comunidade acadêmica para desenvolver ações de desenvolvimento do Estado.     

O General de Divisão, chefe do Estado Maior do Comando Militar da Amazônia (CMA), José Luiz Jaborandir Jr., justifica que a presença militar na Amazônia inicia no século XVII com a fundação do Forte do Presépio de Belém do Pará, cujo objetivo foi proteger e controlar a foz do rio Amazonas que, consequentemente, avançou interrompendo o tratado de Tordesilhas delimitando a linha de fronteira da Amazônia.  

Segundo o general, a grandiosidade do evento se fez por estar em um ambiente acadêmico de liberdade intelectual que ganha substância no momento em que se tem oportunidade de diálogo e debate junto à comunidade universitária.

"Nós queremos saber, por meio da História da Amazônia e da Historia Militar da Amazônia, qual é a percepção da comunidade acadêmica não somente do contexto amazônico como também a inserção das Forças Armadas na Amazônia e a participação do amazônida na defesa do território brasileiro", frisou o general.

O professor do Departamento de História e um dos coordenadores gerais, Auxiliomar Ugart, disse que quando se trata das ações presentes e das ações realizadas desde o inicio do século XX do Exercito Brasileiro na Amazônia, não há elementos que se possa pesquisar no âmbito acadêmico.

"Nós não temos um escopo, um grupo de pesquisa que tem uma visão bastante próxima dessas ações desenvolvidas pelo Exército desde os meados do século XX até o momento", falou. 

Segundo o professor, o seminário é uma das louváveis parcerias entre a Ufam e o CMA, que vem sensibilizar os pesquisadores para aprofundar temáticas referentes à ocupação militar na Amazônia.

A presença indígena como tema transversal é algo que nos coloca também no interior de uma problemática bastante sensível, inclusive, geradora de polêmicas, uma vez que existem  incompreensões em torno da temática indígena e das etnias, completa o professor.

Para ele, o Seminário deve fomentar as investigações em diferentes dimensões da presença militar na Amazônia. Nesse sentido, o professor disse que isso nos capacita uma visão melhor a respeito da realidade complexa da nossa região.      

Na composição da mesa estiveram presentes, a reitora, professora Márcia Perales, o General de Divisão do Comando da 12ª Região Militar, Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, o General de Divisão, chefe do Estado Maior CMA, José Luiz Jaborandir Jr., o General de Brigada do Comando do 2º Grupamento de Engenharia, Antonio Leite dos Santos Filho, o vice-reitor, professor Hedinaldo Lima e o pró-reitor de Extensão e Interiorização (Proext), professor Frederico Arruda.      

 

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