Biologia, Matemática, Química e Física foram as disciplinas abordadas

Cerca de 400 alunos do Ensino Fundamental II (8º ao 9º anos) das Escolas Dom Bosco, Irmã Carmem e Álvaro Maia, no município de Humaitá, a 777 quilômetros de distância de Manaus, ao sul do Amazonas, participaram de oficinas realizadas nas instalações do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente da Universidade Federal do Amazonas (IEAA/UFAM), com o objetivo de participar do projeto “Passeando pela Ciência”. A iniciativa se deu em meados de outubro. 

O projeto proporcionou aos alunos e professores visitantes interações com as áreas de Biologia, Matemática, Química e Física, pelos quais alunos presenciarem momentos de contextualização histórica dos acontecimentos de cada área científica, como também, puderam realizar experimentos práticos. Dentre outros trabalhos apresentados, alguns temas abordaram a eletricidade, hidráulica, DNA, teoremas, conceitos, jogos, ilustrações e principais estudiosos de cada área científica.

A coordenadora do projeto, professora do IEAA, Viviane Vidal,  afirmou que o “Passeando pela Ciência" é uma iniciativa importante, pois mostram algumas habilidades que devem ser desenvolvidas com aqueles que no futuro irão atuar diretamente na formação de alunos do Ensino Fundamental. “Recebemos financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeam) para que desenvolvamos a Ciência e aproximemos a Universidade da comunidade local”, explicou.

Ainda segundo ela, a ideia é contribuir, também, para a formação dos licenciados em Biologia e Química e Física e Matemática do IEAA, de forma a contribuir para uma  agregação de conhecimentos para os professores que já lecionam, colocando professores e futuros professores mais próximos da realidade da Ciência que transmitem”, finalizou a coordenadora.  

Para o professor Luiz Magno, gestor da Escola Municipal Dom Bosco, a parceria que vem sendo feita entre a Ufam e a escola tem contribuído substancialmente para que os alunos tenham uma visão mais ampla daquilo que didaticamente presenciam em sala de aula.  

“Ao chegarem das oficinas, percebemos a alegria diante das experiências que viveram fora da escola. Acredito que de alguma forma, já estão se familiarizando com o ambiente acadêmico que a universidade propõe e que logo poderão viver mais intensamente”, argumentou o gestor.