Um encontro realizado com representantes da UFAM, Petrobrás e Museu Amazônico, oficializou para meados de março, a assinatura do convênio para a construção do Laboratório de Arqueologia da Universidade, integrante do Projeto Amazônia Central. 

Recebido pelo vice-reitor, professor Hedinaldo Narciso de Lima, o gerente de Implantação de Empreendimentos Norte-Nordeste, Francisco Medeiros, afirmou que o prazo para execução de assinatura do termo é de 730 dias, mas que, já foi iniciado o processo de licitação. “Estamos no aguardo de eventuais ajustes na minuta por parte da Universidade. Findado esta etapa, contrataremos a empresa e iniciaremos as obras”, garantiu Medeiros.    

O vice-reitor, professor Hedinaldo Narciso de Lima, explicou que a obra é de responsabilidade da Petrobrás como contrapartida às responsabilidades patrimonial e arqueológica, frutos das imersões para implantação do gasoduto Coari-Manaus que culminaram em centenas de achados paleontológicos. “Além da obra, contaremos com recursos da ordem de R$ 1 milhão para contratação de pessoal a fim de administrarmos da melhor maneira os materiais coletados”, ratificou. Além de gestor do plano, a Universidade também cedeu o terreno para a construção do prédio.

A diretora do Museu Amazônico, professora Maria Helena Ortolan Matos, considerou a reunião como histórica. “Acredito que a reestruturação da Petrobrás também corroborou para que pudéssemos contar com outros interlocutores. Hoje, estivemos reunidos com engenheiros, advogados e arqueólogos para consolidar esse plano”, disse.

Acervo

O acervo do Laboratório de Arqueologia da Universidade será constituído por restos ósseos, cerâmicas e lâminas lascadas, encontrados em sítios arqueológicos datados de 4.000 a 9.000 anos atrás, além de urnas funerárias de até 2.000 anos.