Pela primeira vez, em dez anos de realização do júri simulado do Ministério Público Estadual, três alunas da instituição conquistaram todas as premiações individuais do concurso promovida pelo MPE. Foi, também, pela primeira vez, que uma equipe composta apenas por mulheres obtém  destaque na competição. 

O grupo foi composto pelas acadêmicas de Direito Isabelle Rabelo Ceresto, Laís Rebouças Alencar e Beatriz Queiroz de Castro, do oitavo período do curso. Das dez edições realizadas do júri, a Ufam venceu sete vezes na categoria equipe e em apenas duas vezes não esteve entre os destaques da categoria que avalia o desempenho individual.

Durante a final, a equipe da Ufam enfrentou os alunos da Escola Superior Batista do Amazonas. Apesar da derrota na categoria “Equipe”, as estudantes foram agraciadas com as premiações da categoria “Desempenho Individual”, cujos critérios avaliados são correção gramatical, raciocínio jurídico, capacidade de argumentação, interpretação e exposição das teses. Os casos analisados são sempre verídicos. Os nomes dos envolvidos, fictícios.

Isabelle Caeresto destacou a importância da participação em competições da área, como a do júri simulado do MPE, para o qual o grupo vinha se preparando há pelo menos três anos. “A disputa foi acirrada, mas estávamos há algum tempo trabalhando em júris internos na faculdade. Ficamos honradas com a colocação, que é o reconhecimento de todo esforço que fizemos para chegar até aqui”, avaliou.

De acordo com a coordenadora do curso do curso de graduação em Direito, professora Marina Araújo, os julgamentos ocorridos durante o concurso ocorrem em fóruns da Justiça Brasileira, com acusação e defesa, a presença de um réu, os sete jurados e um juiz.  

As alunas premiadas receberam a medalha “Procurador de Justiça João Bosco Sá Valente” e as quantias de R$ 1.500, R$ 1.000 e R$ 700, para Beatriz Queiroz, Laís Rebouças e Isabelle Rabelo, primeira, segunda e terceira colocadas na competição, respectivamente.