Projeto de estudantes de Arquitetura contempla ciclistas e pedestres

O curso de Arquitetura da UFAM tem apenas dois anos e meio e os alunos da área já se destacam por elaborar projetos que apresentam soluções arquitetônicas inovadoras para o contexto urbanístico brasileiro. "São propostas autênticas e destituídas da especulação imobiliária.  Isso só é possível dentro da academia”, destaca o orientador do projeto, professor Roger Pamponet.

 

 Em agosto desse ano, os estudantes participaram do Concurso Soluções para cidades, promovido pelo Instituto dos Arquitetos brasileiros, no estado de São Paulo, onde apresentaram um projeto de habitação popular para o município paulista de Ubatuba. Agora, eles desenvolveram um projeto de Mobilidade urbana para a cidade de Manaus.  “O trabalho consiste na construção de uma passarela de 18 KM que contempla pedestres e ciclistas com vários pontos de acesso. Levamos dois meses para elaborar o projeto que começou a ser desenvolvido a partir do nosso interesse de gerar uma alternativa para a mobilidade urbana de Manaus, disse Daniel Falcone, do sexto período de Arquitetura.

Tiago Maurilo descreve algumas características da passarela. “Ciclovia suspensa é algo novo em Manaus. Além disso, é uma alternativa para pedestres ao intenso tráfego urbano. Fica mais fácil para eles atravessarem as ruas. Nosso projeto oferece uma passarela segura e coberta com arcos pergolados. A ideia das treliças revestidas por vegetação objetiva reduzir a incidência solar. Quem utilizá-la, vai passar por vários pontos como Vila Olímpica, Parque dos Bilhares, Sesi e UFAM, num percurso sombreado. Serve tanto para atravessar ruas quanto para caminhadas contemplativas da paisagem de Manaus”, detalha o estudante.

O trabalho foi feito sob a supervisão do professor Roger Pamponet, coordenador do Laboratório de Projetos do curso.“No laboratório de projetos, os alunos aprendem a utilizar programas gráficos interativos de representação arquitetônica, como as maquetes eletrônicas. O mais interessante é que em todos os trabalhos, os alunos se colocam como usuários daquilo que estão sugerindo. Isso acaba gerando propostas autênticas, inovadoras e destituídas da especulação imobiliária", destaca o professor.

 

 

 

A estudante Raquel Brito comenta que aprendeu muito com a atividade. “Esse projeto permitiu que nossa turma desenvolvesse uma visão crítica sobre Manaus. Fomos às ruas e sentimos as principais dificuldades dos cidadãos para se deslocarem pela cidade. Aprendemos mais que a parte conceitual, que é elaborar desenhos e croquis. Nessa parte, o maior ganho foi aprender a ter domínio da parte gráfica. Antes eu não fazia nenhuma imagem no Photoshop e no Illustrator, agora já sei” relatou a universitária.

 

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