Discussões norteiam elaborações dos eixos temáticos para o Conae

Durante toda a tarde e parte da noite desta sexta-feira, 18, mais de 400 pessoas, entre profissionais da Educação dos setores público e privado, representantes da sociedade civil, gestores e estudantes estiveram reunidos no auditório Eulálio Chaves, no setor Sul do campus, para avaliar e ratificar propostas elaboradas durante as discussões dos eixos temáticos feitas na quinta-feira, 17. Só após o processo é que serão eleitos os delegados que representarão o Amazonas Conferência Nacional de Educação (Conae), em Brasília, no mês de fevereiro.

Trabalhados na Faculdade de Ciências Agrárias, em sete salas, os eixos debatidos pelos delegados foram subdivididos por interesse e campo de atuação, envolvendo: Financiamento da Educação: Gestão, Transparência e Controle Social dos Recursos; Valorização dos Profissionais da Educação: Formação, Remuneração, Carreira e Condições de Trabalho e Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: Ciência, Tecnologia, Saúde e Meio Ambiente, além de Qualidade da Educação: Democratização do Acesso, Permanência, Avaliação, Condições de Participação e Aprendizagem; Educação e Diversidade: Justiça Social, Inclusão e Direitos Humanos; O Plano Nacional de Educação: O Sistema Nacional de Educação, Organização e Regulação. 

Segundo a diretora da Faculdade de Educação da Universidade, Arminda Mourão, as discussões sobre proposituras inerentes aos eixos temáticos são complexas, somando ao menos 30 em cada segmento estratificado do plano. Visando defendê-los na segunda edição da Conferência Nacional de Educação, que será realizada nos dias 17 a 21 de fevereiro de 2014, em Brasília.

“São questões bastantes complexas, que envolvem grupos heterogêneos e que têm pontos de vistas distintos uns dos outros. Vamos trabalhar a noite também para sairmos daqui com o plano concluído, a fim de apontarmos, na presença de todos os delegados, aqueles que irão a Brasília, apresenta-los”, afirmou.   

Para ela, dois dos sete eixos se destacam: o primeiro fala do Sistema Nacional de Educação, que para a docente, inexiste e, o segundo, que fala da diversidade étnica, sobre como as especificidades devem ser tratadas, respeitando e promovendo o igualitário serviço do direito de receber educação.

Outros dois pontos em destaque foram a valorização docente tendo como tripés: formação, salário e carreira e o financiamento para a Educação, com 10% do Produto Interno Bruto (PIB). “O que precisamos é estar articulador para defender que políticas públicas de Estado sejam atemporais e não ações isoladas de um governo. É preciso pensar a longo prazo”, afirmou. 

BCMath lib not installed. RSA encryption unavailable