Inicia Simpósio Internacional sobre Botânica

Aproximar a produção científica e estimular o desenvolvimento da Amazônia são os principais objetivos do encontro que a Ufam sedia até o fim da semana. O II Sinbot e Sinfan começou nesta quarta (25) no auditório Eulálio Chaves, setor Sul da Universidade, com a presença de pesquisadores, estudantes, docentes e representantes do governo e da iniciativa privada. Na mesa de abertura estavam o vice-reitor professor Hedinaldo Lima, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação Gilson Monteiro, o diretor da Faculdade de Ciências Agrárias professor Neliton Marques, a professora Maria Tereza, representando a organização do evento, o secretário do Estado de Produção Rural Eron Bezerra, o coordenador de Extensão do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia Carlos Alberto Bueno e o chefe geral da Embrapa – Amazônia Ocidental Luiz Marcelo Rossi.

O professor Neliton Marques avalia positivamente a realização dos simpósios na Universidade a partir de dois aspectos concomitantes: “O primeiro é da lógica da agenda acadêmica. A Faculdade de Ciências Agrárias tem 3 de 6 cursos de graduação que tem interface direta com esse evento, são os cursos de Agronomia, Engenharia Florestal e Engenharia de Alimentos. Outro ponto de vista que eu coloco é trazer à tona uma agenda de conhecimento e de construção de uma agenda científica para que a gente possa pensar as pesquisas com os produtos e recursos naturais da Amazônia. Para a FCA esse evento é da maior importância pelo fato dele oportunizar a participação dos alunos e professores em um encontro que vai discutir uma agenda diretamente ligada ao cotidiano acadêmico da instituição”, destaca o diretor da Faculdade de Ciências Agrárias.

O encontro é uma organização e concepção conjunta de diversas instituições parceiras das regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Os principais colaboradores na construção dessa edição dos simpósios foram a Embrapa Ocidental (sede em Manaus), Universidade Federal de Lavras, Universidade Federal de Sergipe, além da UFAM que recepciona o evento. 

Para Evandro Chagas, representante da Embrapa – Roraima e coordenador da organização do evento, a iniciativa é para reunir pessoas de diversas partes do país para discutir aquilo que é inerente à realidade amazônica: “ O foco é congregar esses profissionais, estudantes, pesquisadores, professores e iniciativa privada no sentido de falarmos das questões fundamentais para o desenvolvimento das regiões Norte e Nordeste, efetivamente, para que possamos não somente compartilhar aquilo que vem sendo feito e o sucesso das pesquisas nessas duas regiões, bem como em outras regiões que são parceiras em desenvolver projetos de pesquisa de interesse pra região amazônica, mas também divulgar para a sociedade o que é feito”.

A necessidade e importância de trazer as discussões sobre a Amazônia para dentro do contexto regional, além da parceria entre as diversas instituições em um esforço para fomentar o desenvolvimento amazônico é o principal interesse dos participantes do evento que vem de diferentes regiões do País e do mundo.

O projeto de agricultura indígena é uma forma concreta de inserir populações marginalizadas do processo econômico e criar para essas comunidades oportunidades de viverem com dignidade, o que não significa se transformarem em empreendedores rurais, mas pelo menos ser autossustentável, o que hoje lamentavelmente não acontece. Por isso é fundamental que a academia esteja alinhada aos outros setores da sociedade, pois é a partir do conhecimento que podemos fazer com que esas populações sejam inseridas de alguma maneira na sua autossustentação alimentar, esses são os desafios”, comenta Eron Bezerra.

A programação do Sinbot e Sinfan segue até o próximo sábado (28) quando encerra com uma visita técnica pela manhã. Saiba mais em http://www.sinbot.net.br/

 

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