Simulado diplomático sobre a Guerra do Yom Kippur reúne 12 delegações internacionais no III Mundi

O comitê de simulação do Conselho de Segurança Histórico (CSH) da Organização das Nações Unidas (ONU) dá prosseguimento para pauta de discussão sobre a Guerra do Yom Kippur, ocorrido em 1973, que culminou no ataque-surpresa do Egito e da Síria contra Israel. A simulação faz parte da programação do Modelo das Nações Unidas para a Diplomacia (MUNdi), que acontece até domingo, 8, na Faculdade de Direito (FD).

 
Para a estudante de Curso de Medicina da Ufam e diretora do Conselho de Segurança Histórico (CSH) da ONU, Irma Csasznik, 20, acredita que o simulado faz com o aluno reflita sobre os acontecimentos no cenário mundial que já ocorreram, como a Guerra do Yom Kippur quanto os conflitos atuais que são debatidos nos Comitês da ONU. A diretora declara que, por meio da diplomacia, o estudante consegue entender as decisões tomadas pela organização e que talvez apresente uma melhor resolução, permitindo com que venha a ter o gosto em participar desse tipo de evento para que se tornem futuros diplomatas.

"Apesar de não atingir diretamente a nossa realidade, os conflitos internacionais causam sérias consequências para a humanidade. Por mais que pensemos que um conflito internacional não venha a ter nenhuma relação com o nosso dia a dia, é inteiramente enganoso, porque isso abrange muito mais, afetando questões comerciais, culturais e até religiosas", comenta a estudante.

Um dos integrantes da CSH, o estudante do 2º período de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UNB), Pedro César Cordeiro Carvalho, 19, ressalta sobre a importância da participação dos estudantes, pois a temática discutida no MUNdi, até hoje ainda não está totalmente encerrada, em razão dos conflitos entre árabes e israelenses continuarem até os dias atuais.

"Nesse sentido, penso que é muito importante as pessoas tomarem como um grau de relevância e perceberem que se faz necessário a resolução para que possamos encontra a paz no Oriente Médio. Acho importante os delegados refletirem sobre essa questão", completa.

O representante da Delegação de Israel e finalista do Ensino Médio da Escola Lato Senso, Matheus Jun de Paula Fugita, 17, afirma que sempre gostou de estudar sobre o Oriente Médio e considera algo fantástico e fascinante. Por conta disso, é possível analisar por vários ângulos. "Existem delegações que não  concordam com a visão judaica, mas que concordam com o judaísmo e outras a favor dos árabes. Então, fica fácil analisar a opinião de cada uma, fazendo com que se possa construir um novo raciocínio, respeitando a pluralidade de pensamento, é o que conta no Mundi", finaliza o estudante.  

Um pouco sobre a Guerra do Yom Kippur                   

Em 6 de outubro de 1973, em pleno Yom Kippur, dia sagrado do calendário judaico, Egito e Síria iniciaram um ataque-surpresa coordenado contra Israel. Os árabes, em quantidade equivalente ao total de forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na Europa, atacaram as fronteiras de Israel. Nas Colinas de Golã, 180 tanques israelenses enfrentaram uma investida de 1.400 tanques sírios. Ao longo do Canal de Suez, menos de 500 defensores israelenses foram atacados por 80 mil egípcios.

 

 

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