Dia do Biólogo é comemorado com intensa programação na Ufam

Uma intensa programação acontece nesta quarta-feira, 4, no auditório Paulo Burhrnheim, Setor Sul, em comemoração ao Dia do Biólogo, 3 de setembro, que reúne especialistas para discutir novas perspectivas da pesquisa na região Amazônica.

“É impossível mensurar a capacidade que o Biólogo pode desenvolver”. Foram com essas palavras que a professora do departamento de Fisiologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e coordenadora geral do evento, Rosany Piccoloto Carvalho, disse emocionada durante seu pronunciamento na abertura do evento. Para a professora, durante a programação serão abordados temas por profissionais que abrangem  Ecologia, Botânica, Zoologia, Genética, até questões como Ensino e a função do Conselho Regional de Biologia (CRBIO). na vida profissional do biólogo.

Rosany Piccoloto pensa que a Biologia é um alicerce para outras áreas do conhecimento, daí sua importância multidisciplinar que, a partir das pesquisas desenvolvidas no contexto biológico, é possível fazer a interlocução com as  demais áreas, contribuindo de forma direta e indireta para o avanço da ciência em nossa Região.    A professora enfatiza sua condição como profissional da área.“Nós precisamos de mais pesquisadores para aturem na Amazônia, apesar de extensa, precisamos conhecê-la e nós, biólogos, somos os principais coadjuvantes nesse processo que busca mecanismos para a conservação e a preservação do pulmão do mundo, a Amazônia”, destacou a professora.

Palestra “O Biólogo e a pesquisa para a conservação”

A palestra “O Biólogo e a pesquisa para a conservação”, proferida pelo professor do departamento de Biologia, Marcelo Gordo, deu inicio às comemorações pelo Dia do Biólogo. Segundo o professor, a palestra enfatiza a importância da pesquisa de campo para o Biólogo no contexto amazônico.  

“A ideia é informar os estudantes sobre novas possiblidades em que o profissional de Biologia pode realizar a atividade dele, principalmente na questão da conservação da natureza. Alguns aspectos de linha de pesquisa que se tornaram evidentes em nossa atualidade, principalmente aquelas que se utilizam da alta tecnologia serão abordados, mas também mostrar a importância da base do conhecimento adquirido na área de campo da pesquisa, no meio da floresta e coletando dados”,  comenta Marcelo Gordo.

A valorização do pesquisador naturalista, ou seja, aquele que gosta de realizar seu trabalho de campo na floresta, principalmente quando se trata do deslocamento que inclui a logística, foi também mencionado pelo professor que destaca como item importante de conhecimento ao estudante de Biologia.  .

Segundo ele, atualmente, a pesquisa de campo não está em evidência, em razão dos avanços tecnológicos. "Hoje prevalece a ideia de que somente a tecnologia irá resolver todos os problemas existentes. Isso é preocupante, pois acabam deixando de lado o básico, que é a informação no campo, que envolve as  espécies, onde estão, o que fazem. Devemos dar uns passos para trás para valorizar a pesquisa de campo", finaliza Marcelo Gordo.  

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