Reitoria recebe representante do MEC para discutir expansão do Curso de Medicina

À direita da Reitora, Paulo SpellerÀ direita da Reitora, Paulo Speller

A reitora, professora Márcia Perales, e o vice-reitor, Hedinaldo Lima, receberam na manhã desta quinta-feira, 29, o secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Paulo Speller. Em pauta, a expansão do curso de Medicina para a cidade de Coari, localizada a 650 quilômetros de Manaus, onde a Instituição já mantém um campus.

De acordo com o secretário, a ideia inicial, que era a de instalar o curso na cidade, com o oferecimento de cerca de 80 vagas, deve ser substituída pela criação de um curso de extensão, a fim de que haja maior interlocução com a Universidade. Fatores como logística, permanência dos estudantes e até mesmo apoio dos governos municipais se apresentaram com fatores preponderantes para que a extensão se apresentasse como uma solução.

“A discussão foi proveitosa. Por cautela, o número de vagas oferecidas deve ser reduzido, mas mesmo assim, acredito que a universidade já conta com os meios para que possamos ampliar o curso para lá”, salientou Sperlle.

Ele afirmou, ainda, que nada impede que, até 2017, o MEC coloque em prática o que planejou há cerca de um ano, quando seriam colocadas à disposição das federais com curso de Medicina no País mais 2.635 vagas, sendo a UFAM a maior beneficiada, com 48 vagas a mais na capital e 80 vagas para um novo curso no interior.

Para o presidente do Conselho Departamental (Condep) da Faculdade de Medicina da Ufam, professor Dirceu Benedicto Ferreira, a ampliação de vagas culminaria em um aumento de demanda superior a 130%. “Sairíamos de 672 vagas na capital para 960. No interior sairíamos da inexistência de vagas para 480 alunos em Coari. Por isso, sugerimos o curso de Extensão como solução, até nos adequarmos”, avaliou ele.

Iuri MatiasIuri Matias

A reunião, que contou também com a participação de representantes discentes, teve a colaboração do aluno do quarto período de Medicina, Iuri Matias Oliveira Schreiner. “A expansão de vagas não é um malefício, mas sim um benefício, mas é preciso que isso aconteça de forma consciente, levando em consideração que teremos garantia que teremos qualidade da infraestrutura, um corpo docente qualificado, horas de monitoria que possam atender aos critérios do próprio MEC”, afirmou.

O coordenador do curso de Medicina, Alexandre Miralha, que está há menos de um mês no cargo, afirmou ser de grande importância fazer com que todos os agentes do processo sentassem frente a frente para negociações diante do que o CONDEP apontou como necessidade para que a expansão seja executada.

“Ouvir o Conselho Departamental, dar essa atenção ao que pensamos, conhecer as nossas dificuldades e os desafios diários de levar o conhecimento é o ponto inicial para que possamos cumprir essa agenda do MEC, que também é de interesse da Universidade”, disse.  

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