Emoção marca formatura de 37 alunos em Humaitá

“São dez anos que, juntos, superamos adversidades, encarando desafios e dizendo com todas as letras que o acesso ao ensino superior e  sua democratização é obrigação de uma universidade pública federal”, declarou a reitora referindo-se aos dez anos do IEAA no município.

Na noite desta sexta-feira, 12, o Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente    (IEAA) da Universidade Federal do Amazonas, em Humaitá, sediou a cerimônia de outorga de grau a 37 acadêmicos dos cursos de Agronomia; Ciências- Biologia e Química; Engenharia Ambiental; Letras Língua Portuguesa e Língua Inglesa.

Presidida pela reitora da Ufam, professora Márcia Perales Mendes Silva, a solenidade teve a mesa de honra composta pelo vice-reitor, professor Hedinaldo Narciso Lima; pela diretora do IEAA, professora Elizabeth Pimentel; pelo prefeito de Humaitá, José Cidenei Lobo do Nascimento; pelo presidente da Câmara Municipal de Humaitá, Raimundo dos Santos Cruz; pelo diretor do Instituto de Educação, Ciências e Tecnologia do Amazonas, professor Jorge Nunes Pereira e pelo Diretor do Núcleo de Estudos Superiores da UEA, professor Ítalo Rocha, bem como por paraninfos e patronos das turmas.

Durante seu discurso, a reitora destacou o processo desafiador de implantação do IEAA.  “Eu fico pensando como estaria a situação dos quase quinhentos novos profissionais formados pelo IEAA ao longo desses dez anos. Provavelmente, muitos teriam migrado para outros lugares, em situação muito difícil. Mas a UFAM está aqui para que jovens possam realizar seus sonhos junto com seus familiares. O professor Hedinaldo e eu raramente estamos juntos em uma solenidade de colação de grau, em função das demandas que temos. Mas em relação ao interior do Estado, isso não acontece raramente. Ao longo desses dez anos de implantação das unidades fora de Manaus, fazemos o possível para estarmos juntos em uma solenidade como esta porque, para nós, a implantação das unidades no interior é motivo de muita emoção, por esse processo de implantação ter sido muito desafiador. Esse orgulho que os senhores sentem da esposa ou dos filhos, nós sentimos de uma outra forma, do ponto de vista profissional, social e político”, declarou ela.

HUGV e IEAA

Ela comparou ainda o processo de implantação do IEAA ao desafio de construir as novas instalações do Hospital Universitário Getúlio Vargas. “O novo HUGV é uma história de perseverança, pois quando começamos a ir à Brasília para buscar recursos, ouvíamos muito frequentemente que não iríamos conseguir, pois era muito difícil, mas conseguimos. Depois, iniciamos a elaboração dos projetos e, mais uma vez, ouvimos que era muito difícil. Mas conseguimos, elaboramos os projetos. Veio a licitação e ouvíamos que era difícil realizar a licitação, que obra de hospital era complexa e que licitação em valor tão alto não iria pra frente. Foi feita a licitação. A obra foi iniciada e agora será concluída. Qual a relação dessa breve história que contei com Humaitá? É total. Porque foi assim também que aconteceu quando o projeto de expansão da UFAM para o interior surgiu. Muitos disseram que não daria certo; que estaríamos levando problemas para o interior quando não resolvíamos os da capital. Deu certo sim. São dez anos que, juntos, estamos superando adversidades, encarando desafios e dizendo com todas as letras que o acesso ao ensino superior e a sua democratização é obrigação de uma universidade pública federal”, ressaltou.

Sucesso das unidades fora da sede

Coordenador da equipe de implantação do IEAA, o vice-reitor, professor Hedinaldo Narciso Lima, relembrou a trajetória de implantação da Ufam em Humaitá: “O Instituto completa dez anos de atividade em 2016 e isso me deixa muito feliz, pois fui uma das pessoas que ajudou a implantar o Instituto. Eu era diretor da Faculdade de Ciências Agrárias naquela época e assumi, assim mesmo, a coordenação de implantação do IEAA. Eu recordo que havia pessoas que não acreditavam, que foram contra no Conselho Universitário. Alegavam problemas na capital para resolver. Eu sempre soube que não era simples fazer isso, mas sempre soube também que era necessário e, temos provado, por meio de muito trabalho, que valeu a pena. As unidades fora da sede são um sucesso. E hoje, nesta solenidade, mais uma vez percebo isso. Esperamos que vocês, recém-formados, possam contribuir de forma significativa com a melhoria da educação, da ciência e da  tecnologia de nosso país”, discursou o vice-reitor.

Mais de 400 profissionais formados pelo IEAA

Ao felicitar os formandos pela conquista da graduação, a diretora do IEAA, Elizabeth Tavares Pimentel, ressaltou o quanto a Universidade Federal do Amazonas tem influenciado no cotidiano do município de Humaitá. “Nesse ano em que comemoramos 10 anos de existência do Instituto, contando com os 37 formandos de hoje, completamos 442 formados pelo Instituto, entregues para a sociedade. Uns formam, outros entram. A prática é contínua. No último processo seletivo recebemos 261 calouros. Hoje temos 1395 alunos matriculados. Multiplicando pelo número de famílias, percebemos o quanto a nossa Universidade está influenciando na vida das pessoas em Humaitá. Muitas pessoas vieram pra cá em função da existência da Universidade. É motivo de orgulho saber que nosso Instituto que começou na rua 29 de agosto com apenas quatro salas de aula,  hoje conta com uma estrutura de dois prédios concluídos e outro na fase de conclusão só trazendo mais contribuição para a comunidade local e tudo isso só é possível com a colaboração de todos os docentes, técnicos e terceirizados. Agradeço também à comunidade, pelo contínuo apoio que recebemos”.

Prefeito de Humaitá anuncia concurso público

Ressalto o trabalho essencial que a UFAM presta à população do Amazonas. Hoje é um dia fundamental para a UFAM e para os formandos do campus de Humaitá. Nosso município é muito importante no Sul do Amazonas e pra ser mais importante precisava da Universidade Federal do Amazonas, a qual tem mostrado com muita clareza que forma doutores no Amazonas para o mundo. Nossa cidade hoje é uma cidade universitária com a presença da UFAM, da UEA e do IFAM. A cada formatura de que participamos, percebemos que o município cresce, está mais preparado para o futuro. Estamos fazendo de Humaitá um município muito importante na política, na educação, na saúde e na infraestrutura.

O prefeito anunciou ainda a abertura de concurso público como oportunidade para os recém-formados. “Precisamos de professores no Brasil, no Amazonas e em Humaitá. Na semana que vem, assinaremos um contrato com o Cetam para realizarmos um concurso público, em que todos os recém-formados poderão participar. Parabenizamos pela conquista, mas ao mesmo tempo oferecemos oportunidade no mercado de trabalho”, ressaltou o prefeito.

Projetos dos recém-formados

Graduado em Ciências – Biologia e Química, Marinildo Silva da Cruz que dar continuidade nos estudos.“Quero ser pesquisador. No dia 22 de fevereiro, vou fazer a seleção para mestrado na Universidade de Rondônia. A UFAM me deu uma base e agora tenho que aperfeiçoar os conhecimentos que recebi”, disse o mais novo licenciado.

Com o diploma em mãos, Marta Patrícia Lujan, formada em Engenharia ambiental vê em Humaitá muita oportunidade para aplicar o que aprendeu na Faculdade. “Pretendo investir na parte de saneamento ambiental na minha cidade, com ênfase na drenagem urbana. Durante o curso foi a parte de que mais gostei e agora quero colocar em prática”, planeja a engenheira. 

UFAM - Mensagem de fim de ano da Administração Superior

As conquistas deste ano de 2015 são o resultado da atuação de cada servidor e estudante que ajudam a construir uma UFAM cada vez mais presente, inclusiva, plural e responsável. Por isso, a nossa mensagem é de agradecimento!

Obrigada pela busca incansável por uma UFAM que contribua efetivamente para uma sociedade mais justa e ética.

Que todos os desafios de 2016 sejam recebidos por nós com otimismo para conduzir a universidade a novas conquistas!

Feliz Natal e próspero Ano Novo!

Relatório de Acompanhamento da Implementação do Plano de Reestruturação e Saneamento da UNISOL é apresentado ao Conselho Gestor da UFAM

O primeiro relatório semestral do Plano de Reestruturação e Saneamento da UNISOL foi apresentado ao Comitê Gestor da UFAM, na tarde do dia 30 de novembro, no Gabinete da Reitoria, conforme determina a Resolução do Consuni 004/2015.

A apresentação foi coordenada pela Comissão de Acompanhamento à Execução do Plano de Reestruturação e Saneamento da UNISOL, composta pelos docentes Mariomar de Sales Lima, Sylvio Puga, Adriano Fernandes e Manoel do Carmo Filho.

De acordo com a Resolução do CONSUNI, o plano prevê o alcance de quatro objetivos, com as respectivas estratégias de implementação. O primeiro objetivo previa o equilíbrio do fluxo de caixa da Unisol e já foi alcançado. Os demais estão em andamento, como o que prevê a elevação das receitas mensais em cerca de 30%, no período de 2015 a 2017; de 40%, no período de 2018 a 2020 e, no período de 2021 a 2024, de 50%.

Outra meta a ser alcançada é a que prevê a recuperação de parte dos recebidos em até 10%. Por fim, o quarto objetivo estabelece a recuperação das dívidas da UNISOL, de classe I (Projetos com devolução), direta ao financiamento; Projetos com devolução direta para a UFAM; de Classe II (representadas por dívidas do HUFM; e Classe IV (tributos municipais).

Conselheiros comentam reestruturação da Unisol

Integrante do Comitê gestor, o conselheiro e diretor do Instituto de Computação, professor Ruiter Caldas, declarou que os primeiros resultados apresentados demonstram um trabalho de excelência para a reestruturação da Unisol.  “Na reunião do Consuni em que estava em pauta a renovação do credenciamento da Unisol foi apresentada aos conselheiros uma situação difícil. Parecia que a Fundação de Apoio estava num processo de falência e tínhamos que ponderar se era viável renovarmos o credenciamento para que a Unisol continuasse apoiando as atividades da UFAM. Então, resolvemos renovar o credenciamento sob a condição de que os conselheiros pudessem acompanhar, de maneira mais próxima, a execução do plano de reestruturação da Fundação de Apoio. Agora, estamos satisfeitos com os resultados apresentados e percebemos como a comissão foi fundamental para a reestruturação da Unisol. Todo esse trabalho acabou mostrando a viabilidade da Unisol como fundação de apoio à universidade”, afirmou o conselheiro.

O conselheiro e diretor da Faculdade de Ciências Agrárias, Néliton Marques, destacou que o Consuni teve uma decisão acertada ao estabelecer uma comissão para monitorar as contas da Unisol. “Esta comissão está cumprindo seu papel. Os resultados apontam para uma perspectiva de solução de curto, médio e longo prazos, demonstrando que a Unisol tem condições objetivas para superar a crise estrutural em que estava imersa. Sobretudo tem, no professor Castro, um gestor experiente para implementar o plano estabelecido pela Comissão do Consuni. Tudo isso implica numa ação proativa do Conselho fiscal da Unisol, que precisa fazer todo um trabalho de acompanhamento na gestão financeira e contábil da Fundação de Apoio”, comentou o conselheiro.

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