Fórum de Reitores discute alternativas para desenvolvimento da Região Norte

 
 
Alternativas para o desenvolvimento das universidades da Região Amazônica foi tema do encontro. Foto: Ascom UFMTAlternativas para o desenvolvimento das universidades da Região Amazônica foi tema do encontro. Foto: Ascom UFMTPor Equipe de Comunicação da UFMT
 
Buscar as estratégias para o desenvolvimento das Universidades da região amazônica. Essa é a síntese do I Fórum Ampliado dos Reitores da Região Norte, evento sediado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), do qual participou o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga e que iniciou na terça-feira, 2. 
 
Na abertura do primeiro dia de trabalhos, a reitora da UFMT, professora Myrian Serra, destacou a importância do fortalecimento da rede da região amazônica, uma vez que os problemas e os desafios são praticamente os mesmos. “As assimetrias das região amazônica são comuns e nossa ideia é fortalecer o grupo para buscar recursos, alternativas e fortalecimento da região não apenas do ponto de vista econômico, mas também social. Temos muitas questões em comum e a ideia desse Fórum é justamente buscar alternativas para o desenvolvimento da região especialmente com foco na pesquisa e pós-graduação”, pontuou.
 
Para o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, a oportunidade de debater as atuais e as perspectivas relativas às universidades refletem numa importante troca de experiências. "A cada encontro como esse, nós nos sentimos mais fortalecidos. Todas essas Instituições reunidas aqui tem sua própria especificadade, que coadunam com outras características no entanto, comuns a quem está situado no Norte do País", relembrou o gestor. 
 
O reitor da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) e presidente do Fórum, professor Marcel Botelho, observou que as universidades da região Norte são poucas, ainda que estejam em um espaço que ocupa mais da metade do território brasileiro. “O segredo de nosso sucesso certamente está na união, na congregação de identidades que são próprias da região amazônica. Temos características próprias que são necessárias de serem discutidas e encontrados os melhores caminhos, tanto de financiamento como de parceria de grupos de pesquisas. Individualmente nós temos grupos de pesquisa fortes, mas coletivamente eles são fantásticos”, afirmou. 
 
“Esse Fórum é importante para que possamos fortalecer as pautas que são comuns, demandas que temos enfrentado no dia a dia e também procurar despertar um olhar especial da Capes, dos órgãos de fomento e do próprio MEC para as universidades da nossa região, que tem especificidades regionais locais”, ressaltou o reitor da Universidade Federal de Tocantins (UFT), professor Luis Eduardo Bovolato. “Esse momento nos oportuniza discutir questões de interesse comum e obviamente o conjunto nos fortalece mais para que a gente possa estabelecer essa interlocução com aqueles que podem de certa forma colaborar conosco nas demandas apresentadas”, finalizou o reitor, que é egresso do curso de Geologia da UFMT.
 
Participaram da reunião no período da manhã as Pró-reitoras de Pesquisa, professora Patrícia Osório, e de Ensino de Pós-graduação, professora Ozerina Victor de Oliveira. O Fórum tem sequência na quarta-feira (03). Na pauta, o relato do represente do Fórum no Conselho Superior da Capes e o planejamento das ações de Pesquisa e Pós-graduação para a Região Norte.
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