Centro de Artes promove, durante o mês de julho, temporada de espetáculos do ‘Corpo de Dança’
O Centro de Artes da Universidade Federal do Amazonas (CAUA) promove a temporada de dança com os seus ‘Corpos de Dança’ e uma ‘Cia de Dança em residência artística’.
Todos os espetáculos serão no teatro do Centro de Artes, localizado na Rua Monsenhor Coutinho, 724, esquina com a Rua Tapajós, no Centro, próximo ao Largo de São Sebastião, com entrada franca.
Sob a responsabilidade do coreógrafo Sandro Michael Ferreira, serão apresentados três espetáculos em julho: Projeto Morfeus (17 e 24), Foi Boto Sinhá (18 e 25) e O Pequeno Príncipe (19 e 26), todos às 19h .
A Cia de Dança Shabono também apresenta no dia 27, o espetáculo de mesmo nome ‘Shabono’, às 18h30, tendo como coreógrafo responsável Átila Mourão e na produção cênica a coreógrafa Juliana Oliveira e a artista visual Luiza Arausi.
Sobre as apresentações
No espetáculo O Pequeno Príncipe, o Corpo de Dança do CAUA traduz para a linguagem da Dança, um clássico da literatura mundial de Antoine de Saint-Exupéry, a jornada do Pequeno Príncipe ao nosso planeta, com momentos de sutileza, sensibilidade e emoção. Quem for ao espetáculo, sugerimos “ver” com coração, pois o essencial, como nos ensina a raposa cativada pelo Pequeno Príncipe, é invisível aos olhos.
Foi Boto Sinháé um espetáculo com tema regional, e baseado na obra do pianista e compositor Waldemar Henrique, que valoriza o Folclore Amazônico, preservando e difundindo a cultura regional e enriquecendo a música brasileira. Agregando força dramática ao espetáculo, músicas de Villa Lobos e Tom Jobim. A poética da obra coreográfica foi ambientada no contexto do caboclo ribeirinho por meio das lendas amazônicas destacando o protagonismo feminino. O banner do espetáculo é uma reprodução parcial da obra ‘Lenda do Boto’, do artista plástico amazonense Francimar Barbosa, que também será um convidado de honra desta apresentação - suas obras foram referências visuais para este espetáculo. Vale destacar a participação dos talentosos bailarinos no espetáculo: Sara Regina Gomes Moreira e Railson John Garcia Pereira.
Já o espetáculo Projeto Morfeus traz a experiência onírica como temática da obra coreográfica, onde cada cena foi elaborada a partir dos sonhos mais significativos e perturbadores que os bailarinos criadores-intérpretes elencaram, a proposta é um desdobramento para a reflexão sobre a percepção da realidade, da consciência e de seus estados, vistos sob o antagonismo ainda dominante, entre o corpo e a mente.
Depois de longo período de gestação, Shabono representa as várias nações indígenas dizimadas e o genocídio de Haximu, trazendo a memória dos antepassados indígenas na cena da dança.