Seminário promove palestras sobre questão negra no Amazonas, neste sábado, dia 14 de julho
O Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA) realiza no sábado, 14, às 9h30, na sede do Instituto, localizado na Rua Bernardo Ramos, 117, no Centro, o seminário ‘Negritude e Amazonas’, em comemoração à libertação dos escravos no Amazonas.
Uma programação especial ocorre com palestras e conferências com as temáticas: Amazônia Negra: história, resistência e luta dos quilombolas do Trombetas e do Andirá’ (com os pesquisadores Eliane Arcanjo, mestranda, e João Marinho, doutorando; ‘Afroamazonenses: a desconstrução de uma presença negada (com o pesquisador Juarez Silva Júnior, mestre); ‘Negritude e poder no Amazonas – Eduardo Ribeiro e seu destino político’ (com a professora do curso de Direito da Ufam, Dorinethe Bentes, doutoranda).
A coordenadora do Seminário, professora da Universidade Federal do Amazonas, Marilene Corrêa, destacou que o evento terá a participação de importantes pesquisadores do tema “os palestrantes do evento desenvolvem pesquisas relacionadas ao movimento negro na região e vão contribuir para esclarecer ao público o processo histórico escravista na Amazônia. O evento marca a comemoração de 134 anos da emancipação dos escravos no Amazonas, mesmo antes da assinatura da Lei Áurea de 1888, mas também contribui na ampliação do conhecimento”, disse a professora Marilene Corrêa.
A libertação dos escravos no Amazonas
Antes mesmo de a Princesa Isabel ter assinado a Lei Áurea a nível imperial, no ano de 1888, o Amazonas, junto com o Ceará, foi uma das primeiras províncias a libertar todos os escravos no seu território.
No Amazonas, a extinção da escravidão se deu por influência de entidades como a Sociedade Emancipadora Amazonense, que trabalhava pela causa desde o ano de 1880. A libertação dos escravos aconteceu de fato em 10 de julho de 1884, por decreto de Theodoreto Carlos de Faria Souto, então presidente da província do Amazonas.
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