Bocha adaptada é aplicada principalmente para pessoas com paralisia cerebralNa próxima sexta-feira (03), o Programa de Atividades Motoras Para Deficientes (PROAMDE) estará presente no III Fest Imprensa, evento promovido na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) pelo curso de Comunicação Social – Jornalismo. O evento, que reúne organizações, instituições de caridade e Organizações Não Governamentais (ONGs), contará com a presença do PROAMDE, programa de extensão da UFAM que desenvolve atividades há 16 anos. Na oportunidade apresentará aos participantes do Fest Imprensa a bocha adaptada.

A bocha adaptada consiste em uma atividade esportiva praticada individualmente, em dupla ou em equipe, podendo ser mistas. Utiliza 13 bolas: 06 azuis, 06 vermelhas e 01 branca. Os jogadores ficam dispostos um ao lado do outro e o objetivo principal é encostar o maior número de bolas na bola branca. Um árbitro faz a medição das distâncias entre as bolas; o uso da habilidade e técnica pode determinar quem será o ganhador.

A modalidade paraolímpica é aplicada principalmente para pessoas com paralisia cerebral. Atletas da bocha adaptada já trouxeram prêmios de competições esportivas internacionais para o Brasil. No PROAMDE o esporte é usado para desenvolver as capacidades motoras dos praticantes. Além disso, mostra que a prática de esportes pode se estender ao público deficiente, gerando bem-estar e inclusão social.

Sobre o PROAMDE

O Programa de Atividades Motoras Para Deficientes (PROAMDE) é um programa de extensão da Ufam que atende pessoas portadoras de deficiências físicas e/ou intelectuais. Tem como objetivo desenvolver as capacidades físicas e promover a inclusão social de seus participantes, através de atividades de educação física e esportes gratuitos.

O PROAMDE desenvolve suas atividades em dois polos: o da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF), situado no campus da UFAM (Coroado I) e o do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) (Praça 14). Na FEFF são atendidas pessoas que possuam algum tipo de deficiência física e/ou intelectual, a partir de dois anos e sem limite de idade. No HUGV são atendidos somente pacientes com lesões medulares, que após o atendimento médico são encaminhados à FEFF para continuar o tratamento adequado.