Peça teatral `Óbvio Voraz´ no Dia do Servidor Público

Atendendo aos pedidos dos estudantes da rede pública estadual quanto da comunidade acadêmica da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e dos servidores públicos da rede estadual e municipal, a Tribo Cia de Teatro e o Centro de Artes da UFAM (CAUA), apresentam nesta quarta-feira (28), dia do Servidor Público, a peça teatral `Óbvio Voraz´, com entrada franca, às 15h, no CAUA -  Rua Monsenhor Coutinho, 724, Centro de Manaus.

A Peça antecipa a apresentação anteriormente marcada para o dia 30, já que nesta os alunos da rede pública de ensino, público alvo da Peça, serão liberados de suas atividades estudantis pelos gestores das escolas. Mesmo procedimento se dará nas demais repartições públicas.

`Óbvio Voraz´ retrata através do teatro, quatro temas atuais que ameaçam o futuro do nosso Planeta: Povos Indígenas, Água, Desmatamento e Vida Silvestre. A Peça iniciou sua primeira temporada em 25 de setembro, e desde então tem tido boa receptividade por parte do público e da crítica local.   

Para o artista visual, e diretor do CAUA, professor Paulo Simonetti, a boa receptividade se deve, principalmente,James Araújo e o músico da Peça Teatral, Antônio PereiraJames Araújo e o músico da Peça Teatral, Antônio Pereira pela encenação cuidadosa e segura do ator e encenador James Araújo, que “ao se apropriar das linguagens da música, cinema e teatro, permeia o espetáculo com imagens poéticas e costura-o de modo a não deixar buracos, muito comum na maioria dos espetáculos realizados em Manaus. Acrescente-se a isso, o jogo estabelecido entre a encenação e a platéia, e o texto contundente de Verônica Gomes - escritora da Peça Teatral -, sobre as questões colocadas em cena”.

Para a estudante de turismo da UEA, e diretora teatral, Ariana Caldeira, o espetáculo “emociona pelas cenas bem trabalhadas: a morte do assum-preto (pássaro), o lamento do nordestino são as duas cenas que mais me marcaram, porque fazem a síntese do tráfico e matança dos animais silvestre e da crise hídrica, respectivamente”.

Já para o encenador e ator da Peça, James Araújo, “ter a coragem de trabalhar com o óbvio, isto é, com questões que estão na pauta do dia-a-dia e que não só colocam em risco, mas que estão a contribuir para o desaparecimento das espécies viventes do planeta, inclusive o homem - daí voraz -, está sendo desafiador e, ao mesmo tempo, objeto de muitas revelações pois no jogo de faz de conta no qual aparecem várias figuras, como o contador de histórias, o cantador, o pedinte, o vendedor de água, o jornaleiro, o nordestino, o guarda ambiental, dentre outros, torna o Óbvio lúdico, e faz com que o conteúdo chegue até o público via emoção, porém, sem que o mesmo perca o senso crítico”.

Perguntado sobre o público, acrescentou: “para um espaço [CAUA] que há alguns anos estava com as costas voltadas para a sociedade, para a classe artística, ter uma média de 70 pessoas por espetáculo é muito bom. E o melhor de tudo isso é que estamos apenas começando” finalizou.

Óbvio Voraz está em cartaz na sede do CAUA até novembro, e conta com o apoio cultural da Assessoria de Comunicação da UFAM, Museu Amazônico, Meio Zero Dois Filmes, Biomagnetismo, e Sociedade Brasileira de Coaching.   

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