Licenciatura Indígena convida todos para participarem de Mesa-Redonda
Bruno Sena Martins é licenciado em Antropologia pela Universidade de Coimbra e Doutorado em Sociologia pela mesma instituição. Tem dedicado o seu trabalho de investigação aos temas do corpo, deficiência, conflito e memória social. É Co-coordenador do Núcleo de Democracia, Cidadania e Direito (DECIDe). É Co-coordenador executivo do Programa de Doutoramento "Human Rights in Contemporary Societies". Em 2006, publicou o livro 'E se Eu Fosse Cego: narrativas silenciadas da deficiência', produto da sua dissertação de mestrado galardoada com Prémio do Centro de Estudos Sociais para Jovens Cientistas Sociais de Língua Oficial Portuguesa. Em 2007 foi Research Fellow no Centre for Disability Studies (CDS) na School of Sociology and Social Policy da Universidade de Leeds. No livro "Sentido Sul: A Cegueira no Espírito do Lugar" (2013), com base num trabalho etnográfico realizado em Moçambique, aborda as relações entre as histórias de vida das pessoas cegas e os valores culturais dominantes através dos quais a cegueira é pensada. Enquanto investigador do projecto Alice desenvolveu trabalho de campo com os sobreviventes do Desastre de Bhopal. No contexto do Centro de Estudos Sociais tem integrado a equipa de vários projetos de investigação dedicados a temas como Guerra Colonial portuguesa e a inclusão social das pessoas com deficiência.
João Paulo Dias é sociólogo, Mestre em Sociologia do Direito pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Doutor em Sociologia do Direito na mesma instituição. Atualmente é Diretor-Executivo, Coordenador do Gabinete de Gestão de Projetos e Investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Autor de diversos artigos e livros, entre os quais, "Por caminhos da(s) reforma(s) da justiça" (2003), com João Pedroso e Catarina Trincão, "O mundo dos magistrados: a evolução da organização e do auto-governo judiciário" (2004), "O papel do Ministério Público no poder judicial: estudo comparado dos países latino-americanos" (2008) (Coord. com Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo) ou "O Ministério Público no acesso ao direito e à justiça" (2013), entre outros. Debruça-se, em termos de interesses de investigação, sobre as questões do Acesso ao Direito e à Justiça, do papel do Ministério Público e, em particular, da caraterização sociológica das magistraturas, através do estudo, coordenado por António Casimiro Ferreira, "Quem são os nossos magistrados? Caraterização profissional dos juízes e magistrados do Ministério Público em Portugal", financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.