Núcleo de Antropologia Visual realiza mostra "Imagens da Amazônia"
O Núcleo de Antropologia Visual (Navi/Ufam) realiza a "Mostra de Imagens da Amazônia – furando fronteiras". A Mostra ocorre no mês de março, todas as quintas-feiras, no auditório Rio Negro, no ICHL, setor Norte do campus, às 12h30, com a participação de membros do Núcleo nos debates ao final de cada sessão.
A Amazônia ainda é um território desconhecido por nós. A maldição herdada do colonialismo de voltarmos nosso olhar para fora, para a Europa, Estados Unidos ou para o “Sul maravilha”, leva-nos a ficar de costas para o interior ou para nossos vizinhos da região e desconhecermos a vida, muito semelhante, que nela é produzida. Para ultrapassarmos essas fronteiras, o Navi programou uma mostra de vídeos de dois estados: Roraima e Rondônia, convidando a voltar nossos olhares para as imagens produzidas por realizadores regionais.
PROGRAMAÇÃO
DIA 27 / 03 / 2014:
RONDÔNIA
MUTUM-MADEIRA -2008, 12’
Direção: Antonio da Silva, Laiane Cabral, Lucas Nogueira, Maira Motta, Pink.
Produção: Abaeté – Estudos Socioambientais
Sinopse:
Antes árvores, agora tábuas. Serra gira e movimenta uma cidade feita de madeira. Quem destrói a floresta? Madeireiros: vilões ou mocinhos? Serra que corta, serra que desmata, serra que alimenta, serra que constrói casas e sonhos.
O QUE HÁ POR TRÁS?- 2009, 19’
Direção:Andréia Santos Machado
Sinopse:
O documentário apresenta a história de vida de três travestis, Leo, Paola e Lorena, que se prostituem para tentar alcançar os seus objetivos e sonhos. “Elas” revelam desde sua experiência sexual até o preconceito que enfrentam, diariamente, e as dificuldades da vida, com muito bom humor, apenas lutando parar ser feliz.
2010, 32’
BIZARRUS – 2010, 32’
Direção:Simone Norberto
Sinopse:
Em Rondônia, o espetáculo Bizarrus mostrou que ao longo de 10 anos é possível, por meio da arte, transformar detentos em cidadãos plenos. O documentário mostra a trajetória do trabalho de encenação da peça, baseada nas histórias pessoais dos próprios presos-atores, iniciada dentro do presídio Ênio Pinheiro, em Porto Velho. O espetáculo, visto por mais de 100 mil pessoas, é o exemplo de como romper preconceitos e colaborar para com uma sociedade mais fraterna e menos violenta.