Jornalistas participam da segunda edição do Imprensa Vip
Evento destacou a divulgação de pesquisas e a tecnologia 4.0
A fim de promover a imersão de profissionais de Imprensa na Universidade Federal do Amazonas ( Ufam), a maior instituição de ensino superior do Estado, foi realizada, na manhã desta sexta-feira, 31, a segunda edição do Imprensa Vip.
Com enfoque na divulgação de pesquisas científicas e no emprego da tecnologia 4.0, esta edição contou com a participação de profissionais de diversos veículos de comunicação do Estado, entre eles, TV Cultura, TV Band, TV Assembleia e Portal Amazônia.
Solenidade de abertura
Durante a solenidade de abertura, a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, professora Kleomara Cerquinho, representando o reitor, professor Sylvio Puga, deu as boas-vindas aos profissionais de Comunicação. “Sejam muito bem-vindos. A administração superior da nossa Universidade acredita que a Imprensa deve estar sempre dentro da Ufam conhecendo todos os projetos e pesquisas, ou seja, todas as contribuições da nossa Universidade para o Amazonas. Temos mais de 20 mil estudantes semestralmente matriculados em todos os cursos da graduação da Ufam e mais de 5 mil alunos na pós-graduação; temos prêmios de tese reconhecidos no Brasil inteiro, projetos que auxiliam no combate a doenças, pesquisas na área de nanotecnologia, além de parcerias com universidades internacionais. Então, é muita coisa para divulgar. Venham sempre por aqui”, discursou a gestora.
O pró-reitor de Inovação Tecnológica elogiou a iniciativa. “Este é um momento muito auspicioso para a nossa Universidade, pois é a oportunidade que temos de apresentar aos nossos parceiros da Imprensa tudo o que pesquisamos e tudo o que inovamos”, destacou o gestor.
A assessora de comunicação da Ufam, jornalista Ana Carla Souza, ressaltou que a Ufam é uma das universidades que mais produz pesquisas no país. “Este é um momento importantíssimo pois, ao ocupar posição de destaque no cenário nacional como uma das universidades que mais produz pesquisas no país - e estamos falando de mais de duas mil pesquisas sendo desenvolvidas nesse momento na nossa Universidade - nosso compromisso social é enorme e vocês, colegas dos veículos de comunicação, podem nos ajudam a fortalecer o conhecimento através da divulgação de tudo o que se produz aqui”, ressaltou a assessora.
Ao destacar que as atividades do Projeto de Extensão Vip iniciaram no ano de 2008, a coordenadora do Projeto, professora Célia Carvalho, desejou que o Imprensa Vip seja uma atividade permanente da Universidade. “Fico feliz com essa segunda edição do Imprensa VIP. Desde o início do Projeto, em 2008, a Imprensa é considerada um público prioritário da nossa Universidade, por poder divulgar nossas iniciativas científicas e institucionais. Então, aproveitem essa oportunidade para conhecer melhor a nossa dinâmica institucional da Ufam”, declarou a professora Célia Carvalho.
Participantes
Isabela Bastos é repórter da TV Band e comentou acerca da iniciativa de promover o Imprensa Vip. “Eu acho ótima a iniciativa, pois há bastante interesse internacional nas pesquisas produzidas na Amazônia e, muitas vezes, não ficamos sabendo dessas pesquisas, não por falta de interesse, e iniciativas como o Imprensa VIP favorecem essa proximidade com a comunidade científica ”, declarou a jornalista
Para o repórter do Portal Amazônia, William Costa, eventos como o Imprensa Vip, proporcionam uma prestação de contas dos investimentos que são feitos na Universidade. “É o mínimo que a Universidade tem que fazer para dar a contrapartida dos investimentos que são feitos nela, ainda mais nesse período de anúncio de contingenciamento. Então, eu acredito que seja uma oportunidade importantíssima de mostrar tudo o que ela produz ao mesmo tempo em que fortalece a parceria com a Imprensa”, argumentou o jornalista.
Divulgação científica
Um dos pesquisadores a apresentar seu trabalho aos jornalistas foi o diretor do Instituto de Natureza e Cultura, professor José Ribamar da Silva Nunes. Ele ressaltou a importância desse momento com os profissionais de comunicação social.
“Eu acho interessante essa iniciativa porque, muitas vezes, as pesquisas que são realizadas na Universidade até conseguem visibilidade nas publicações científicas mas, para o público geral, essas informações muitas vezes não chegam, pois possui uma linguagem diferente. Então, eu vejo que essa aproximação com os meios de comunicação favorece a divulgação do que produzimos e é uma forma de darmos uma contrapartida do nosso trabalho para a sociedade. Isso facilita, por exemplo, questões de fomento e fortalece os grupos, além de promover a integração e a colaboração entre grupos que pesquisam objetos semelhantes”, afirma o professor, que atua na linha de pesquisa Biotecnologia e Genética Animal e apresentou a pesquisa sobre o mapeamento de mutações genéticas do tambaqui.
Também foram apresentadas as experiências educativas de igualdade étnico-racial na Universidade, no âmbito do Projeto Afrocientista, coordenado pela professora Renilda Aparecida Costa; as pesquisas multidisciplinares desenvolvidas no Laboratório de Indústria 4.0; o aplicativo ChecApp desenvolvido no Ceteli pelo egresso do mestrado, Tales Araújo; o projeto de automação residencial desenvolvido pela aluna da graduação em engenharia elétrica Carla Alves, o aplicativo Teewa, desenvolvido no Laboratório de Usabilidade do Instituto de Computação (Icomp) e o Projeto de conserva de tambaqui em lata, desenvolvido no Laboratório de Tecnologia do Pescado, nas dependências da Faculdade de Ciências Agrárias.