Reitor da Ufam acompanha atendimento oftalmológico em Tabatinga
Na tarde da última terça-feira, 29, o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, chegou a Tabatinga para acompanhar as atividades do Projeto Amazônico de Atendimento Oftalmológico no Alto Solimões. Ele estava acompanhado do pró-reitor de Extensão, professor Ricardo Bessa Freire, e foi recebido pelo capitão de Mar e Guerra Passos, comandante da Flotilha do Amazonas e pelo Comandante Souza Fabrício, do Navio de Assistência Hospitalar Soares de Meirelles.
Sinergia Institucional
Para o reitor, as diversas parcerias do Projeto demonstram sinergia institucional. "Esse é um projeto de Extensão coordenado pelo vice-reitor, médico Jacob Cohen, que leva atendimento médico-oftalmológico às populações que precisam dessa intervenção, no caso, cirurgias de catarata, cuja demanda é bastante elevada, não somente no interior do estado, mas também na capital. O que se observa é o grande envolvimento das instituições, no caso, a Marinha do Brasil, que tem dado suporte logístico a toda a atividade; a parceria entre a Universidade Federal do Amazonas e a Universidade Federal de São Paulo, as quais destacaram médicos para cá e o projeto também conta com residentes das duas instituições, além de todo apoio de empresas como a Alcon e a Luppas Leitor, e as Fundações Piedade Cohen e Instituto da Visão. Ou seja, esse engajamento coletivo demonstra sinergia institucional. Essas atividades estão ligadas à nossa Pró-reitoria de Extensão, a qual está cumprindo a sua finalidade, que é melhorar a qualidade de vida da população", considerou o professor Sylvio Puga.
Compromisso social
O pró-reitor de Extensão, professor Ricardo Bessa, afirma que o Projeto é uma grande demonstração do esforço que a Universidade tem tido de resgatar seu compromisso com a sociedade. "Quem mantém a Universidade é a sociedade ao pagar impostos. Com esses impostos, os governos federal, estadual e municipal mantém escolas e, enfim, as universidades. Esse projeto é uma revolução. Eu também quero enaltecer essa figura abnegada que é o nosso vice-reitor, professor Jacob Cohen, pelo seu compromisso enquanto cidadão. Ao assistir a uma das cirurgias, eu fiquei emocionado e chorei. Se todas as instituições se engajassem assim, o Brasil estaria bem melhor", afirmou o pró-reitor.
Junção de expertises
O capitão de Mar e Guerra Passos, comandante da Flotilha do Amazonas afirma que o Projeto Amazônico de Atendimento Oftalmológico vem fortalecer o que a Marinha já realiza na Região há pelo menos 30 anos. "O Projeto Amazônico é espetacular. Ele une instituições e expertises que permitem chegar ao objetivo final, que é o atendimento das pessoas. A parceria entre Ufam, Unifesp, Instituto de Pesquisas Oftalmológicas da Unifesp, Alcon do Brasil, Luppas Leitor, Fundação Piedade Cohen, além da Associação de Amigos da Marinha só vem juntar toda essa expertise com o que a Marinha já faz aqui na região há pelo menos 30 anos. Acredito que esse tipo de projeto é fundamental para a vida das pessoas", declarou o capitão de Mar e Guerra.
150 anos da Marinha na Bacia Amazônica
Ele também anunciou a programação alusiva aos 150 anos da Marinha na Região Amazônica. "Nosso aniversário é no dia 02 de junho, mas programamos para o dia 03 de junho uma parada naval na orla da Ponta Negra, às dez da manhã e uma cerimônia alusiva a esses 150 anos da Flotilha do Amazonas para o dia 05 de junho. A nossa Flotilha do Amazonas é a organização militar da Marinha mais antiga da região da Bacia Amazônica", destacou a autoridade militar.
Parceria de honra
O Comandante Souza Fabrício, do Navio de Assistência Hospitalar Soares de Meirelles afirma que é um privilégio ser parceiro do Projeto Amazônico de Atendimento Oftalmológico. "Para nós, do Soares de Meirelles, é uma honra compor essa equipe maravilhosa, extremamente gabaritada que leva esse tipo de cirurgia para beneficiar os moradores das cidades que estamos percorrendo no nosso Navio", ressaltou o comandante.