Na Ufam, I Fórum de Cultura e Ciência do Amazonas consolida cooperação interinstitucional

Momento em que o Termo de Cooperação é assinadoMomento em que o Termo de Cooperação é assinado

Por Sebastião de Oliveira
Equipe Ascom

O Termo de Cooperação Técnica firmado entre Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Secretária de Estado de Cultura (SEC-AM) viabiliza ações para promover a ciência e a cultura. A assinatura  ocorreu nesta segunda-feira, 28, no auditório Rio Amazonas da Faculdade de Estudos Sociais (FES), no Setor Norte do Campus Universitário.

O Fórum é ocorre até amanhã, 29. Nesta primeira edição, o evento apresenta o tema 'Novos caminhos para o desenvolvimento do Amazonas'. O objetivo do evento é coletar propostas para futuras ações conjuntas, resultantes de parceiras entre as instituições partícipes.

Em seu pronunciamento, o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, cumprimentou os integrantes da mesa e as autoridades. O reitor disse que, para a Instituição, é uma honra a escolha da Ufam para sediar o evento. Segundo ele, é ainda mais relevante a assinatura do Termo de Cooperação Técnica que aprofundará o relacionamento entre as instituições engajadas no desenvolvimento da cultura e da ciência no Amazonas. O reitor lembrou ainda que o trabalho realizado entre as três instituições públicas de ensino superior (Ufam, UEA, Ifam) deve ser amplo, mas há necessidade de formalizar as demandas que surgem naturalmente nas Universidades.

“É importante mapear as ações afirmativas que estão sendo feitas no âmbito da Secretaria para que possamos cada vez mais levar à cultura a todas as pessoas, porque, antes de tudo a cultura deve ser popular a todas as pessoas sem distinção nenhuma. E, vejo o esforço da SEC-AM para realizar o fórum, o que significa discutir com a comunidade como uma prática fundamental. E, a partir daí surgem às propostas, e depois transformadas em políticas públicas. Vejo que esse é o caminho. Fazer às discussões. Transformar às boas ideias em políticas públicas que, posteriormente, serão revestidas as nossas comunidades”, disse o reitor.

Reitor da Ufam espera parcerias profícuas entre as instituições partícipesReitor da Ufam espera parcerias profícuas entre as instituições partícipes

Parcerias e expectativas

O titular da SEC-AM, Denilson Novo, ressaltou a importância histórica do momento, em razão de reunir instituições de grande credibilidade no Amazonas. O secretário mencionou das ações para se construir o fórum, que são reverberadas na equipe formada e que atua à frente da gestão da SEC-AM. “Os horizontes se abrem quando nos propomos a unir esforços na busca de melhores resultados. Enquanto não vivenciamos isso na prática, percebemos o quanto a ciência e a cultura têm em comum para  construir o nosso desenvolvimento”, completou o secretário.

Para o vice-reitor da UEA, professor Cleto Leal, a atuação da Universidade no interior é forte, assim como a Ufam e a SEC tambêm têm realizado esse trabalho há anos. "O Seminário é um trabalho conjunto para levar cultura às comunidades, desenvolvendo projetos e programas sustentáveis", disse. Desse modo, serão necessários investimentos em inovação para que garantir o andamento de ações das instituições parceiras. A partir disso, serão desenvolvidos projetos com mais eficiência.   

A diretora da Faculdade de Artes (Faartes) da Ufam, professora Rosemara Staub, disse que este é o primeiro evento a aproximar cultura e ciência com o intuito de "elaborar um plano de trabalho conjunto", tudo isso no sentido de fortalecer as ações ofertadas e a administração de bens culturais que necessitam da atividade técnica no âmbito estadual.

Grupos de Trabalho

De acordo com a docente, os Grupos de Trabalhos serão os indicadores dessa radiografia em que serão analisadas as produções na área da ciência e da cultura. "Tecnicamente, nós poderemos de fato realizar um levantamento das reais necessidades nos municípios, a exemplo de bibliotecas, capacitações do ensino de artes, conservação de arquivos, salvaguarda de bens materiais, dentre outras expertises", disse ela.

Na visão da diretora, "os produtores culturais somos todos nós". As comunidades interioranas integram um conjunto de manifestações culturais que englobam as festas religiosas, as danças, os costumes alimentares, dentre outras, as quais contribuem em muito para formatar a cadeia cultural no Estado.       

 

 

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