Ufam é 4ª colocada entre 65 instituições com maior participação discente

 
Por Carla Santos
Equipe Ascom

 

A pesquisa auxilia nas demandas de assistência estudantil.A pesquisa auxilia nas demandas de assistência estudantil.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgou, na manhã desta quarta-feira, 25, uma prévia do ranking das instituições com maior participação na Pesquisa do Perfil Socioeconômico dos Estudantes das Universidades Federais. 

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam), segundo o levantamento, é a quarta colocada entre as 65 instituições que se mobilizaram para contribuir na avaliação. O anúncio foi feito aos reitores das UFs, que estão reunidos na sede da Andifes, em Brasília, desde a última terça-feira, 24, durante evento nacional. O reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, participa da agenda. 

Os dados repassados são fundamentais por gerarem subsídios para políticas públicas e diagnóstico de como está constituído o corpo discente das universidades, com a finalidade de auxiliar, também, nas demandas de assistência estudantil. Na Ufam, a pesquisa foi coordenada pela Pró-Reitoria de Graduação (Proeg) e Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (Ctic), com o apoio do Departamento de Assistência Estudantil (Daest), este vinculado à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp).

O secretário executivo da Andifes, Gustavo Balduino, ressalta que os indicadores gerados pela pesquisa também auxiliam no aumento da eficiência da gestão dos recursos públicos destinados às universidades federais.

Os estudantes serão convidados a participar da pesquisa durante o período de matrícula. Ao acessarem as áreas reservadas à realização do registro pessoal, nos respectivos portais de suas universidades, os alunos irão encontrar um banner-convite, com link de acesso ao questionário.

De acordo com a coordenadora da pesquisa, professora Patrícia Vieira Trópia, a consulta contribui para a melhoria da universidade, assim como para a defesa do “caráter público, gratuito, de qualidade e inclusivo”.

Segundo a diretora do Daest, TAE Mônica Barbosa, o questionário foi respondido por quase 17 mil estudantes. "As considerações feitas ajudarão a redimensionar nossas ações, bem como servirão como subsídio à construção da política de assistência estudantil da Universidade Federal do Amazonas", disse. 

O diretor do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (Ctic), Carlos Magno, explicou sobre as ferramentas utilizadas para divulgar a campanha. "Lançamos mão da Plataforma eCampus, de tal forma que, ao acessar o portal acadêmico, os alunos visualizavam o chamado para responder ao questionário. De forma geral, o ECampus tem nos servido para aproximar e facilitar o fluxo de informações entre instituição e comunidade universitária", avaliou.

Outros indicadores

Pesquisas anteriores, também realizadas pela Andifes, mostram a evolução do perfil dos graduandos, considerando os processos seletivos massivos, como o ENEM, a criação de mais de 300 campi no interior do País e a Lei de Cotas, criada em 2013, e que garantiu o ingresso de 32% dos estudantes que compõem o corpo discente das 63 universidades federais brasileiras. O número de alunos negros quase triplicou de 2003 a 2014. Juntos, negros e pardos já representavam, há três anos, 47,5% do total de estudantes das universidades federais do Brasil.

Os outros levantamentos feitos pela associação mostram, ainda, que dois terços dos universitários têm origem em famílias com renda média de 1,5 salário mínimo. Os dados desmistificam a ideia de que os alunos de universidades públicas pertencem às camadas sociais com rendas altas.

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