Ufam está no ranking das universidades empreendedoras do Brasil

O índice foi construído a partir de 10 mil respostas de discentes das 27 unidades federativas do País e avalia quesitos como extensão, inovação, internacionalização e cultura empreendedora

Por Cristiane Souza
Equipe Ascom

Depois de aprovada a Lei nº 13.267/2016, que regulamentou as empresas juniores no Brasil ao final de cinco anos de tramitação no Congresso Nacional, o Movimento Empresa Júnior concebeu o Índice Universidades Empreendedoras. A proposta é mostrar que as Instituições de Ensino Superior (IES) devem ser protagonistas na aplicação de conhecimento para a melhoria de vida dos cidadãos, o desenvolvimento regional e a formação de lideranças.

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) figura na 35ª posição do ranking, cuja pesquisa foi respondida por dez mil estudantes ainda no ano de 2016. Mais de 50 IES foram avaliadas nos seguintes quesitos: inovação, extensão, internacionalização, infraestrutura, capital financeiro e cultura empreendedora. Para acompanhar os trabalhos, foram eleitos embaixadores de cada instituição, sendo a Ufam representada pelo discente Chardeney Júnior.

O reitor, professor Sylvio Puga, comemora a conquista demonstrando que o maior ganho é para a sociedade amazonense. "A nossa Ufam está nesse ranking como, da região Norte, a universidade que tem maior número de iniciativas empreendedoras. Com isso, nos mostramos que, além do planejamento que a Universidade tem feito para ser cada vez mais atuante junto à sociedade local, nós temos também um conjunto de ações no âmbito da pesquisa e da extensão para que possamos tornar essa conexão sempre mais fortalecida", ressaltou o gestor.

Segundo a estrutura final do índice estabelece, uma universidade somente terá o perfil empreendedor se estiver inserida num ecossistema favorável e sua atuação ajudar a desenvolver a sociedade. Por exemplo, no campo da inovação, foram considerados os itens pesquisa, patentes e proximidade das empresas; em relação à internacionalização, pesquisas internacionais, parcerias com Universidades Estrangeiras e intercâmbio foram observados. Especificamente sobre a cultura empreendedora, as posturas de discentes e docentes são os itens que compõem o escopo da avaliação, somados à grade curricular dos cursos.

A pesquisa de percepção aplicada aos discentes foi composta por 30 questões sobre infraestrutura; participação dos discentes em atividades empreendedoras; diversidade da grade curricular; postura empreendedora dos graduandos e docentes; e adesão e retenção. Além da Ufam, a Universidade Federal de Rondônia (Unir) é a outra IES da região Norte a figurar no ranking.

Jovens Empreendedores

Conforme o documento que apresenta os resultados das instituições avaliadas em todo o País, o Índice Universidades Empreendedoras surgiu para trazer propostas, exemplos e ideias claras de como as universidades brasileiras podem ser melhores no objetivo de promover uma formação completa. “A proposta é evoluir, em rede, evoluir os padrões e modelos de formação”, resumem os organizadores da avaliação do empreendedorismo no ensino superior, para quem o papel da universidade foi ampliado no contexto da ‘sociedade do conhecimento’.

Fazem parte desse grupo os universitários ativos em empresas juniores, na AIESEC e na Enactus, por exemplo, cujo papel é atuar na propositura de soluções inovadoras para as questões atuais, com enfoque no empreendedorismo. “Se nossas comunidades acadêmicas atuarem junto ao seu ecossistema, buscando desenvolver a sociedade por meio de práticas inovadoras, não temos dúvidas de que daremos grandes passos rumo a um Brasil melhor”, declaram os organizadores na apresentação dos resultados.

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