Propesp promove aula inaugural com presença de representante da Capes e notícia de novos editais

A região Norte receberá, nos próximos quatro anos, maior investimento para a formação de pesquisadores com titulação de mestres, doutores e pós-doutores. O incentivo virá por meio de editais de financiamento de projetos e equipamentos viabilizados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A notícia foi dada pelo diretor de Programas e Bolsas da entidade, professor Márcio de Castro Silva Filho, durante a solenidade da aula inaugural da Pós-Graduação da UFAM, promovida na manhã da última sexta-feira, dia 26, no auditório Rio Amazonas da Faculdade de Estudos Sociais (FES).

A reitora da Universidade, professora Márcia Perales, presidiu a mesa do evento e afirmou, junto ao vice-reitor, Hedinaldo Lima e a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, também presentes à mesa de abertura, que a parceria com a Coordenação é de suma importância, mas que todo esforço só será validado se os agentes do processo: professores e alunos de pós-graduação cumprirem suas missões. 

“Este é um momento muito oportuno para nos lembrarmos do PAC-PG, lançado em dezembro do ano passado, pelo qual estabelecemos a meta de avançarmos um ponto na escala de avaliação do curso. É uma meta ousada, mas temos pessoal comprometido. Com novos recursos, teremos mais ferramentas com as quais poderemos contar visando chegar a esse objetivo”, disse.

O vice-reitor, professor Hedinaldo Lima, salientou a parceria existente entre a Ufam e outras instituições de fomenta à pesquisa, tais como o Finep, Fapeam, CNPQ, sem as quais seria difícil promover pesquisa.

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Selma Baçal, apresentou em números da Pós-Graduação stricto sensu em 2013: com mais de 1.900 alunos, 35 programas de pós-graduação com 49 cursos de mestrado e doutorado. “Estamos caminhando para a execução do PAC-PG e acreditamos que este programa pode ser cumprido com o esforço de todos”, finalizou.

 

Aula inaugural

Em sua aula inaugural, o diretor de Programas e Bolsas da Capes, professor Márcio de Castro Silva Filho, informou que o Brasil ocupa, atualmente, a 13ª posição em relação ao numero de produções cientificas, seguindo a Austrália, em 12º, com uma população inferior à brasileira. “Somos um País com uma população dez vezes menor que o deles e, mesmo assim, eles possuem dez mil artigos a mais do que nós. Nós crescemos 9% ao ano em número de produções e, eles, 8%. Acreditamos que, se investirmos na formação de mais doutores e pós-doutores, até 2020, poderemos estar entre os 10 países que mais publicam   artigos científicos, em especial na região Norte”, informou.

O representante da Capes disse que a entidade vem trabalhando para fins de a região concorrer de forma mais ampla nos editais, recebendo investimentos e recursos visando ampliar a produção científica. Ele cita, por exemplo, que as bolsas concedidas para a formação de mestres cresceu, entre 2002 e 2012, cerca de 285%, enquanto que para o restante do País foi de 75%. A concessão de bolsas para doutores teria igualmente aumentado em 413% na região Norte, em detrimento das demais regiões, que foi de 94%.

“Nas próximas semanas devemos lançar o edital Pró-Amazônia, que passará a beneficiar não 15, mas 30 projetos. Também está previsto para maio, o Edital Pró-Equipamentos, para que, com aporte de R$ 150 milhões, sejam melhoradas as condições dos laboratórios de pesquisa nas instituições”, revelou. 

 

 

 

 

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