Combate ao assédio é compromisso da Adminstração Superior da Ufam

Reitor, professor Sylvio Puga, assina documento para o combate ao assédio moralReitor, professor Sylvio Puga, assina documento para o combate ao assédio moralDesde 21 de agosto do ano passado, a Administração Superior da Universidade Federal do Amazonas participa de forma inédita, das ações institucionalizadas de Combate ao Assédio, sob qualquer forma, dentro da Instituição. O reitor, professor Sylvio Puga, firmou acordo de cooperação técnica para a prevenção e combate dessa prática. O documento foi subscrito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), pela Defensoria Pública da União (DPU) e pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam).

O reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, garantiu que a Universidade trabalhará para a implementação eficiente do acordo. “Vamos atuar dentro dos marcos colocados pelo documento, que são a conscientização, prevenção e mediação de casos de assédio moral”, declarou o gestor.

O acordo de cooperação técnica é resultado do trabalho da Comissão de Combate ao Assédio Moral na Ufam (CCAM), formada por servidores da instituição. As professoras Maria Izabel Heckmann e Kátia Couto e TAE Crisolda Araújo representaram a organização durante assinatura do documento.

A representante da DPU, Lígia Prado da Rocha, ressaltou a importância da Universidade reconhecer a problemática do assédio moral em seu meio. 

Acordo é assinado por instituições como a DPU, MPT e SintesamAcordo é assinado por instituições como a DPU, MPT e Sintesam

“O assédio moral existe em diversos âmbitos hierárquicos e precisa ser combatido. Reconhecer a existência é o primeiro passo para a conscientização e prevenção. Se não existe uma política de combate no âmbito universitário, você acaba coadunando com posturas que vão contra tudo o que a universidade representa”, observou a defensora pública.

O acordo prevê a criação de uma comissão de enfrentamento ao assédio moral composta por membros da própria universidade e entidades associadas. O Departamento de Saúde e Qualidade de Vida da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (DSQV/Progesp) será o responsável pela implementação.

“A comissão trabalhará na conscientização e mediação de conflitos, por meio de ações pontuais e sistemáticas. Haverá a parte disciplinar, mas ela não é o foco. A ideia é agir para que as relações de trabalho melhorem. É um trabalho a longo prazo, de desconstrução de uma cultura prejudicial, e envolverá toda a universidade”, explicou o diretor do DSQV, TAE Ronaldo Bastos.

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