Visita selou parceria para evento, que acontece em meses distintosNos meses de setembro e novembro deste ano, a Universidade Federal do Amazonas participará de um grande exercício de logística multinacional interagências, inédito na América do Sul.

Conduzido pelo Comando Logístico do Exército Brasileiro (Colog), o Amazonlog Expo 2017 (Acesse o site), é um evento que terá países fronteiriços como expositores e outros 17 países como observadores e será realizado tanto na capital quanto no interior, mais precisamente em Benjamin Constant.

A parceria entre ambas instituições foi firmada em reunião, na manhã desta quarta-feira, 9, na qual o reitor da Universidade, professor Sylvio Puga, e o vice, professor Jacob Cohen receberam a visita do general de Divisão da Reserva Racine Bezerra Filho, assessor especial do Comandante Logístico do Exército.

Também estiveram presentes, os coronéis Dovanil Ferraz e Said Brandão Sayd, ambos do Comando Logístico do Exército; a prefeita do Campus Universitário, Carmen Guimarães; a diretora do Departamento de Políticas Afirmativas, da Pró-reitoria de Extensão (Proext), professora Cláudia Guerra; e o chefe de gabinete, professor Almir Liberato.

Segundo o reitor, a colaboração entre Ufam e Exército Brasileiro se dará em dois momentos: entre os dias 26 e 28 de setembro, em Manaus, com o Simpósio Internacional de Logística Humanitária e a Exposição de Materiais,  e no período de 6 a 13 de novembro, com o Exercício de Logística Multinacional Interagências em Tabatinga.Representantes militares receberam livro-memorial dos 100 anos da Ufam

“O evento começa em Manaus, onde a Ufam mobilizará os alunos e será concluído no Alto Solimões, com uma atividade de campo onde nossa unidade acadêmica, Instituto de Natureza e Cultura, em Bejamin Constant, sediará outras ações. Vamos envolver todos nessa atividade", salientou o reitor, afirmando que parcerias são sempre bem-vindas, pois mostram que a Ufam tem uma relação de proximidade com a sociedade. 

Para o general Racine Bezerra, o Amazonlog Expo 2017 não é um evento militar, e sim do Brasil. Logo as parcerias das Forças Armadas com as universidades é um campo vasto para a produção de conhecimento. “Há uma demanda de uma entidade governamental, que são as forças armadas, e o meio acadêmico entra, trabalhando em conjunto. Aqui na Amazônia, o campo é muito vasto nesse sentido. Nós temos muitas dúvidas, mas também muitas oportunidades de aproveitamento dos recursos naturais e o meio acadêmico pode nos ajudar bastante. Cabe a nós retribuir”.