Primeiro encontro dos grupos PET apresenta atividades realizadas em 2012

Com o tema “2012: o ano que não acabou”, o encontro dos Programas de Educação Tutorial da UFAM, realizado no auditório da Faculdade de Direito, na última quinta-feira (11), fez um balanço das atividades de ensino, pesquisa e extensão realizados pelos alunos e seus tutores no ano passado.

O evento iniciou com a fala da professora Amélia Regina Batista, presidente do Comitê Local de Acompanhamento e Avaliação dos Programas de Educação Tutorial (CLAPET) e tutora do PET Conexões Urbanas, que justificou o atraso para a realização do InterPET: “A apresentação dos trabalhos só foi possível agora, devido à paralisação das ações por conta da greve dos docentes de maio a setembro de 2012. Em dados momentos tivemos que recorrer ao Comando de Greve para realizar algumas ações. Tivemos dificuldades, mas aqui estamos”.

Dos 15 grupos petianos da Universidade, 14 apresentaram o resumo de suas atividades, sendo o PET Geologia o único a não se fazer presente. A novidade nesse encontro foi a apresentação do primeiro PET do interior do Estado, do ICET Itacoatiara, que ainda está na fase de planejamento de suas atividades. A proposta do Campus Itacoatiara, dos cursos de Engenharia de Produção e Software, foi aprovada em 2012, após o processo seletivo publicado em edital. As unidades acadêmicas do interior receberam apoio das pró-reitorias para a elaboração de seus projetos, mas somente a proposta do professor Rodrigo Bíscaro foi habilitada, com nota 88,68 - de um total de 100 pontos possíveis – garantindo assim o 15º lugar em meio a 162 grupos concorrentes de todo o país no Lote III, destinado às Engenharias.

Além dos PETs específicos em cada curso de graduação, existem também os interdisciplinares como o Conexões Urbanas e o Indígena.

O Conexões Urbanas desenvolveu projeto de ensino que resultou em um diagnóstico socioambiental da Comunidade União da Vitória, Zona Oeste de Manaus, onde semanalmente alunos dos curso de Geografia, Pedagogia, História e Psicologia para crianças do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental que apresentam dificuldade na aprendizagem. “O objetivo é também promover a autonomia da comunidade, para isso promovemos do curso de Ética e Direitos Humanos ministrado pelo professor Alcimar de Oliveira, do Departamento de Filosofia, onde buscamos discutir problemas que permeavam a questão dos Direitos Humanos e Cidadania”, comentou a aluna.

Para participar do PET Conexões Indígenas há um critério específico: ter ascendência indígena. Assim como no Conexões Urbanas, o diferencial desse PET é a interdisciplinaridade. São 12 alunos de cursos de diversas áreas como Artes, Geografia e Engenharia Ambiental. “O objetivo do nosso grupo é acolher e divulgar a cultura indígena, fortalecendo, assim, as nossas raízes”, ressaltou Ricardo Castro, aluno do curso de Educação Física e membro do PET Indígena.

 “Faça o que você gosta e você não terá que trabalhar um dia sequer. Nós somos muito felizes em fazer parte de um programa onde nos identificamos e podemos ser um reflexo, onde nós sabemos que podemos ser úteis à sociedade”, disse Ricardo.

Durante todo evento ficaram expostos banners com um resumo das atividades de cada grupo. Após as apresentações, o PET Farmácia sorteou brindes aos alunos e tutores, seguido de um cofee break para confraternizar os participantes.

Sobre o Programa de Educação Tutorial

O PET foi criado em 1979 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES com o nome Programa Especial de Treinamento. Em 2004, já sob a responsabilidade do Departamento de Modernização e Programas da Educação Superior passou a ser denominado Programa de Educação Tutorial.

Os PETs são formados por alunos que buscam ampliar e aprofundar o conhecimento dos conteúdos programáticos que integram a matriz curricular dos cursos de graduação através da realização de atividades extracurriculares sob supervisão de professores tutores.

As ações desenvolvidas pelos Programas de Educação Tutorial contemplam o tripé indissociável do Ensino Superior: ensino, pesquisa e extensão. O tutor tem a missão de promover as ações desenvolvendo além da formação acadêmica, a formação cidadã.

Atualmente, está sob a responsabilidade da Coordenação-Geral de Relações Estudantis (CGRE) da Diretoria da Rede IFES (DIFES) e tem 779 grupos distribuídos em 114 Instituições de Ensino Superior de todo país. 

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