UFAM e demais instituições discutem os desafios da Pesquisa e Pós-graduação no Amazonas
Na noite de quarta-feira (22), a Universidade Federal do Amazonas participou da abertura do 32º Encontro Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (ENPROP 2016). O evento é uma realização do Regional Norte do Fórum de Pró-Reitores de Pós-Graduação (Foprop), e discute até sexta-feira (25, a educação brasileira sob diferentes perspectivas – desde especificidades regionais até os desafios e impactos da pesquisa e pós-graduação no atual cenário sociopolítico brasileiro. (Acesse a programação).
A reitora da UFAM, professora Márcia Perales Mendes Silva, destacou os avanços e desafios de se levar o ensino superior para os municípios do Amazonas. “A UFAM atua na região há 107 anos e uma das maiores responsabilidades que nós temos é fazer com que nossa Universidade não seja apenas de Manaus, mas que seja uma universidade do Estado, da região amazônica. Quando tivemos a expansão do ensino público federal, a Universidade aproveitou essa política pública e implantou cinco novos campi no Amazonas [Benjamin Constant, Coari, Humaitá, Itacoatiara e Parintins]. Fizemos com imensa dificuldade e alegria. Temos mais de 50 cursos de pós-graduação, e levamos esses cursos para esses municípios, obtendo bons resultados. O ensino superior em nossa região não é visto pela Universidade como um obstáculo, e sim como um desafio”."O ensino superior em nossa região não é visto pela UFAM como um obstáculo, e sim como um desafio”
A abertura do ENPROP contou com a presença do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Abílio Afonso Baeta Neves, que apresentou aos mais de 200 representantes de instituições, estratégias governamentais para a Pesquisa, Pós-graduação e Inovação.
“A Capes opera através das universidades e precisa da compreensão e contribuição dos pró-reitores. É impossível pensar a pós-graduação sem pensar na forte relação dos pró-reitores com a Capes. Um encontro aqui nos chama a atenção para os diferentes desafios que precisam ser reconhecidos, e depois encontrar modos de ação que realmente ajudem a mudar a realidade e aproximar a região Norte do dinamismo e dos resultados que vem sendo alcançados no Sul, Sudeste e Nordeste. Temos que fazer esse processo de resgate do Norte no que diz respeito a recursos humanos, universidade e pós-graduação. É uma reunião estratégica nesse sentido”.
Para o presidente da comissão organizadora do 32º ENPROP, professor Gilson Vieira Monteiro, pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da UFAM, o encontro é uma oportunidade de mostrar os diferencias da região amazônica. “Somos diferentes, logo precisamos ser avaliados de forma Presidente da Capes, Abílio Afonso Baeta Nevesdiferente pela Capes, e assim sermos mais valorizados”.
Além da UFAM, o 32º ENPROP conta com outras instituições organizadoras: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), e Universidade Nilton Lins.
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