Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente completa 10 anos de implantação em Humaitá

Professores, técnico-administrativos em educação, alunos e a população de Humaitá comemoram na noite de terça-feira (22) o aniversário de 10 anos de implantação do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA), da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), campus Vale do Rio Madeira, distante cerca de 671 km de Manaus.

Ao longo de todo o dia 22, uma série atividades acadêmico-científicas foram realizadas pelo Instituto. O ponto alto das comemorações foi ao final da tarde, com as Cerimônias de Nomeação e Homenagens, e o Lançamento da Sinopse Histórica dos 10 anos do IEAA em Humaitá.  

Estiverem presentes a magnífica reitora, professora Márcia Perales Mendes Silva; o vice-reitor, professor Hedinaldo Narciso Lima; o prefeito do Campus Universitário, professor Atlas Augusto Bacellar; a diretora do IEAA, professora Elizabeth Tavares Pimentel; o coordenadores acadêmico e administrativo, respectivamente, Luciano Augusto Souza Rohleder, e Edilson Euclinge Meotti; além de autoridades externas  como o diretor do Instituto Federal do Amazonas (IFAM) em Humaitá, Jorge Nunes Pereira; o gerente do Núcleo de Estudos Superiores, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), professor José Ítalo Rocha; e o comandante do 54º Batalhão de Infantaria de Selva em Humaitá (54º BIS), tenente-coronel Alexandre Rabelo da Fonseca.

Em seus pronunciamentos, reitora e vice-reitor lembraram que os primeiros anos de implantação do IEAA em Humaitá foram frutos de uma contribuição coletiva. “No início da implantação, eu era pró-reitora de Extensão e Interiorização, na gestão do reitor, professor Hidembergue Frota. Logo pude acompanhar cada passo, dificuldade e superação. Em nossa gestão, estabelecemos os campi como prioridades porque a interiorização é uma forma muito direta de você ter acesso à Universidade, descentralizando, assim, da capital Manaus. Isso é fruto de uma política pública de levar as universidades para o interior dos estados. Existe um avanço do ensino superior no Brasil que precisa ser pontuado sempre. Nós da UFAM, através do coletivo, mostramos que temos capacidade de enfrentar os desafios e superá-los”, enfatizou a professora Márcia Perales.

Já o professor Hedinaldo Lima coordenou a equipe de implantação. “Foi um desafio muito grande pois na época [gestão do professor Hidembergue Frota] eu era diretor da Faculdade de Ciências Agrárias. Então eu tinhas todas as demandas de uma unidade acadêmica. Mesmo assim eu aceitei o desafio, por acreditar na importância desse projeto de implantação do IEAA em Humaitá, tornando, assim, a UFAM presente no estado do Amazonas, e não só em Manaus. Hoje, como vice-reitor, vejo que todo o esforço coletivo valeu à pena, com esses 10 anos”.

Diretora do IEAA, professora Elizabeth Tavares PimentelDiretora do IEAA, professora Elizabeth Tavares PimentelO prefeito do Campus, professor Atlas Bacellar, parabenizou a todos. “Vocês estão de parabéns. O IEAA se desenvolveu, e muito, ao longo desses 10 anos. Orgulho-me de estar aqui, e desejo que vocês continuem seguindo nessa direção, com amor pela UFAM”.

A diretora do IEAA, professora Elizabeth Tavares, ressaltou as conquistas. “De 2006 a 2016 muitas coisas aconteceram. Eu sou da primeira turma de servidores. Quando chegamos aqui [Humaitá] só tínhamos um prédio com quatro salas de aula para ministrarmos seis cursos de graduação, com 50 alunos cada. Os laboratórios eram improvisados, com poucos equipamentos, e não havia docentes suficientes para as disciplinas. Mesmo com todas essas dificuldades de infraestrutura, não desistimos. Hoje temos dois blocos novos, e outro em conclusão, 27 laboratórios, 19 salas de aulas, além da ampliação do quadro de servidores e terceirizados. Permanecemos com seis cursos de graduação, mas avançamos na implantação de duas pós-graduações stricto sensuCiências Ambientais e Ciências e Humanidades. Somos o único Instituto com duas pós-graduações, em relação aos outros campi. Tudo conquistamos nos 10 anos, mas ainda não é suficiente. Queremos mais”.  

Cerimônias de Nomeação e Homenagens

Ainda na tarde do dia 22, ocorreu a Cerimônia de Nomeação dos espaços físicos do IEAA. Essa atividade antecedeu as Homenagens. O processo de nomeação foi coordenado por uma comissão, que por meio da portaria nº 28/2016 abriu um processo de consulta pública para nomeação dos blocos didáticos, auditórios, biblioteca, fazenda experimental, bem como a atualização do nome do Descerramento da placa alusiva aos 10 anos de implantação do IEAADescerramento da placa alusiva aos 10 anos de implantação do IEAACampus. Três eixos foram definidos como norteadores para nomeação dos espaços: nomes de rios, árvores/frutos e personalidades da região. Dessa forma: Bloco I - Rio Purus; Bloco II - Rio Ipixuna; Bloco III - Rio Manicoré.

O primeiro prédio do IEAA, onde hoje concentra atividades administrativas de pós-graduação e pesquisa, foi designado Centro de Pós-graduação e Pesquisa "Prof. Valdemir de Araújo Câmara" (In Memoriam). Já o auditório recebeu o nome de Açaí. Outras nomeações: Fazenda Experimental Mangabeira, Biblioteca Setorial Marly Barros Costa, e Auditório Castanheira. A placa alusiva aos 10 anos de implantação do IEAA também foi descerrada.  

Após as Nomeações, docentes, técnico-administrativos, colaboradores terceirizados, discentes e demais colaboradores da sociedade foram homenageados pelos 10 anos de dedicação ao ensino, a pesquisa e a extensão no IEAA.

Histórico de implantação

Em 25 de novembro de 2005, foi criado o Campus Universitário do Polo Vale do Madeira, por meio da Resolução nº 023/2005/ Conselho Universitário (Consuni). O Campus, sediado em Humaitá, atende aos municípios de Apuí, Borba, Manicoré e Novo Aripuanã. Posteriormente com a Resolução nº 028/2005/Consuni, também de 25 de novembro, foi criada a Unidade Acadêmica de Humaitá, que Primeiro prédio do IEAAPrimeiro prédio do IEAAdepois passou a se chamar Instituto de Agricultura e Ambiente, pela resolução nº 028/2006/Consuni.

Em 2009, já na gestão da professora Márcia Perales, o nome do Instituto foi alterado para Educação, Agricultura e Ambiente, por meio da Resolução nº 011, do Conselho de Administração (Consad). Atualmente o IEAA conta com 81 docentes efetivos (a maioria doutores), 34 técnicos-administrativos, e mais de 1000 alunos matriculados nos seis cursos de graduação: Agronomia, Engenharia Ambiental, Licenciatura em Ciências (Biologia, Química, Matemática e Física), Licenciatura em Letras (Português e Inglês), e Licenciatura em Pedagogia. O IEAA também oferece duas pós-graduações em nível de mestrado: Ciências Ambientais e Ciências e Humanidades.

Dois diretores já passaram pelo Instituto: José Alecrim (2006-2010) e Milton Campos (2010-2014). A atual diretora, professora Elizabeth Tavares, exerce o cargo pelo período 2014 a 2018. 

 

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