Evento contou com a presença do professor Roberto Germano Costa, da Universidade Federal da Paraíba, que ministrou aula sobre o fortalecimento da pós-graduação no Brasil através de uma rede de pesquisa entre as universidades

Na tarde de quarta-feira (23) a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp) deu início ao ano letivo das pós-graduações da Ufam. A aula inaugural aconteceu no auditório Samaúma, da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), e serviu de marco inicial de integração entre a comunidade acadêmica dos cursos de Mestrado e Doutorado da Instituição e a Propesp.

O vice-reitor da Ufam, professor Hedinaldo Narciso Lima, representando a reitora, professora Márcia Perales Mendes Silva; o pró-reitor da Propesp, professor Gilson Vieira Monteiro; e o diretor do Departamento de Acompanhamento e Avaliação da Pós-Graduação (DAV), professor Afonso Souza, deram início ao ano letivo das pós-graduações para os veteranos e calouros, e reforçaram a importância do trabalho em conjunto de professores, técnicos e alunos, para que a pós-graduação da Ufam alcance os mais altos índices de qualidade na região norte.

O vice-reitor, professor Hedinaldo Lima, destacou na aula inaugural que independente das dificuldades que o Brasil passa atualmente, a Ufam precisa continuar perseguindo a melhor formação em prol da sociedade.  “Apesar das grandes dificuldades financeiras e orçamentárias que o País passa, a Ufam conseguiu fechar o ano Da esquerda para direita, professores Afonso Souza, Hedinaldo Lima, e Gilson Monteirode 2015 sem dívidas para 2016. Ficamos entre as quinze maiores instituições brasileiras pelo número de alunos que ingressam. Então isso é um motivo de alegria, embora saibamos que há muito a se desenvolver dentro de uma universidade. Este ano as perspectivas também não são muito boas. Mas independente disso, temos que continuar perseguindo a melhor formação e uma contribuição para este País”.

Para o pró-reitor da Propesp, professor Gilson Monteiro, o objetivo da pós-graduação de uma universidade pública é dar respostas/ soluções para os problemas da sociedade. E esse retorno só é possível através da união. “As aulas inaugurais são para isto: de integrar as pessoas e as pós-graduações. Isso nos deixa unidos para que possamos melhorar a pós-graduação da Ufam, e assim dar uma resposta para os problemas da sociedade, uma vez que é ela que nos banca. Esperamos que a abertura do semestre letivo seja o começo de uma caminhada em busca desses objetivos”.

Já o professor Afonso Souza diz que a produção intelectual é uma das exigências do Governo Federal para que os programas de pós-graduação se mantenham consolidados em suas regiões. “Meu convite para vocês, alunos, é que se esforcem para produzirem conhecimentos necessários para o desenvolvimento de nossa região, e do nosso Brasil. Procurem ser os autores da própria formação pois, em pouco tempo, vocês serão os multiplicadores do conhecimento”.

Fortalecimento da pós-graduação no Brasil

A primeira aula das pós-graduações da Ufam foi ministrada pelo professor Roberto Germano Costa, docente associado da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e ex- Diretor do Instituto Nacional do Semi-Árido (INSA/ MCT). Roberto também é bolsista de Produtividade (1-B) do CNPq, e comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico. Sua aula foi sobre A Produção Científica e Redes de Pesquisa Visando o Fortalecimento da Pós-Graduação no Brasil.Professor Roberto Germano, da UFPB

“Nós tentamos aqui, nesta aula, associar um pouco da visão que o sistema nacional de pós-graduação tem com a necessidade de produção acadêmica, de produção cientifica e de associar isso com a questão da formação de redes, mostrando que a medida que nós trabalhamos de uma forma integrada, de uma forma interativa, de uma forma multidisciplinar, fortalecemos esse sistema e melhoramos a nossa atuação e a nossa importância dentro desse sistema e com a nossa produção acadêmica também”, explica Roberto Germano.

Dentro desse cenário, o Docente elogiou o trabalho em rede que a Ufam vem realizando ao longo dos anos, com outras universidades. “Há vinte anos a região norte carecia de uma pós-graduação forte. Quando o governo traçou um programa chamado sistema norte de pós-graduação, a região ficou mais fortalecida e a Ufam mostrou uma grande capacidade de trabalhar em redes. Não é à toa que dos 45 cursos de pós-graduação, sete são programas em rede com outras instituições. Isso mostra claramente que não se cresce sozinho. Portanto fico muito contente com a evolução da Ufam”, elogia Roberto Germano.