UFAM prioriza moradia estudantil

A Administração Superior da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) tomou a decisão político-administrativa de priorizar a moradia estudantil tanto na capital quanto nas unidades localizadas fora da sede. Com 86% das obras concluídas, a Casa do Estudante de Itacoatiara, das quatro que estão em construção, deverá ser a primeira a ser entregue. “Em todas as discussões sobre o orçamento, no Ministério da Educação (MEC), deixamos claro que não suspenderíamos nenhuma das obras das casas dos estudantes que estão em andamento. E isso foi garantido no Orçamento deste ano da UFAM”, declarou a Reitora, Márcia Pelares Mendes Silva.

Das moradias estudantis em construção, a que mais apresenta problemas é a de Manaus, por conta do descumprimento do contrato, a UFAM teve de rescindi-lo. “Quando isso ocorre - explica o prefeito da UFAM, professor Atlas Bacellar -, a obra obrigatoriamente tem que ser paralisada. Não há nenhuma relação com os cortes no Orçamento. É, portanto, inverídica a alegação de que o atraso na obra da Casa do Estudante, em Manaus, relaciona-se com falta de pagamento”. As obras só poderão ser retomadas quando uma nova empresa for contratada, o que está sendo providenciado.

A despeito de todos os problemas causados pelos cortes no Orçamento, em função da decisão política da Administração Superior, a UFAM não paralisou nenhuma das obras de mais três residências para estudantes do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (Icet), em Itacoatiara; do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ), em Parintins; e do Instituto de Natureza e Cultura (INC), situado em Benjamin Constant.

Enquanto a obra estiver parada em Manaus, os  estudantes recebem auxílio moradia. Hoje, são 720 estudantes beneficiados nos seis campi da Instituição. A reitora da UFAM, Márcia Perales, é enfática: “Sacrificamos alguns programas, como Pró-congresso, Nheengatu e Caxiri, por exemplo, para priorizar a moradia aos estudantes. E o fizemos de forma democrática. Para se ter uma ideia, em Manaus, os estudantes, foram ouvidos até na elaboração da planta, modificada seis vezes para atender as necessidades deles. Atribuo à desinformação querer vincular os cortes do Orçamento ao atraso da obra em Manaus. É preciso que trabalhemos sempre com as informações corretas”.

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