Conselho Universitário discute Calendário Acadêmico

O Conselho Universitário (CONSUNI) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) discute, nesta quinta-feira, 3, às 14h, no auditório Samaúma, da Faculdade de Ciências Agrárias (FCA), possíveis saídas para o Calendário Acadêmico 2015/2 sem que a sentença judicial existente seja desrespeitada. A decisão foi tomada, por unanimidade, na tarde desta quarta-feira no primeiro dia de reuniões do CONSUNI após a decisão que o proibiu de deliberar sobre o calendário.

“Pode até haver uma decisão que impede este Conselho de deliberar sobre o calendário, mas, ninguém pode impedir o Consuni, órgão máximo da Instituição, de discutir saídas para o momento complexo e ímpar que vive a UFAM”, defendeu, duramente, a Reitora Márcia Perales.

Os conselheiros entenderam que é pertinente a discussão de possíveis encaminhamentos sobre o calendário acadêmico quando for encerrado do movimento grevista, ressalvado o fato da não deliberação sobre a pauta em respeito à sentença judicial que mantém o calendário acadêmico vigente.

A defesa da autonomia universitária e o respeito aos direitos dos docentes da Universidade foram reiterados pela reitora da UFAM, professora Márcia Perales, como princípios basilares a serem considerados por todos da Instituição. Os conselheiros e membros da comunidade acadêmica também expuseram seus pontos de vista acerca do atual momento da Instituição.

Como presidente do Conselho, a reitora da UFAM relembrou os fatos que precederam a situação da Universidade: a divisão da categoria docente, o que deu origem a dois movimentos com pontos de vistas distintos, e a judicialização da greve, por meio de liminar e posterior sentença que proíbe a possível suspensão do calendário acadêmico por decisão do CONSUNI.

A reitora declarou que desde a deflagração da greve e da manifestação de parte dos docentes de continuar em atividade, a administração superior tem respeitado e resguardado o direito de ambos os grupos. “Durante todo este processo, a administração superior tem tido um total respeito não só em relação àqueles que optaram por fazer greve, como também àqueles que não quiseram fazê-la” reiterou a reitora.

A presidente do CONSUNI expôs, de forma clara e veemente, que qualquer ação no sentido de impedir tomada de decisão por parte dos conselhos da Instituição configura-se em expressa afronta à autonomia da Universidade. “Em todos os momentos nós nos manifestamos claramente em defesa deste que é um princípio histórico da Instituição”, assegurou a professora Márcia Perales.

 

 

 

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