A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) é uma das 18 instituições contempladas com recursos do Programa Mais Cultura nas Universidades. A Ufam ficou em sexto lugar na avaliação e receberá mais de R$ 1 milhão para serem investidos no Plano de Cultura da Instituição até 2017. Confira o resultado.

Fruto da parceria entre os Ministérios da Cultura e da Educação, o Programa teve 98 instituições classificadas na seleção e destas, 18 receberão os valores que serão repassados em duas vezes, a primeira, já no segundo semestre de 2015 e a outra, em 2016.

De acordo com a diretora do Departamento de Cultura e Produção de Imagem da Pró-reitoria de extensão (Proext) e coordenadora do Plano de Cultura da Ufam, professora Ítala Clay, o resultado da seleção representa uma conquista comum de todos os que cooperaram para a excelente avaliação da proposta da Instituição.  “A Proext está em júbilo com o resultado do Edital Mais Cultura nas Universidades. Mérito para todos da equipe. Dirimidos os equívocos que nos levaram a uma desclassificação inicial, entramos com recurso e não apenas fomos classificados, mas figuramos em sexto lugar, com uma pontuação de 99 para um total de 100. Agradecemos a todos que colaboraram na construção deste Plano de Cultura da Ufam para o biênio 2015-2017, seja com suas propostas de ação, seja com suas cartas de anuência confirmando interesse no desenvolvimento de parceria”, disse.

O Plano de Cultura da Ufam

Em resumo, a proposta da Ufam visa implementar e desenvolver ações socioacadêmicas, artísticas e culturais que busquem o fortalecimento de uma inserção  universitária eficiente no contexto amazônico e nacional, contribuindo para o aprimoramento e a consolidação da indissociabilidade das dimensões de ensino, pesquisa, extensão e inovação.

Estruturalmente abrange três vetores: 1) Linguagens Artísticas e Expressões Culturais, 2) Educação e Inclusão Socioeconômica e 3) Comunicação para a Cultura, tendo metas que visam expressiva visibilidade da complexidade e riquezas da região, o acesso qualificado a conhecimentos técnicos e científicos em diálogo com os saberes tradicionais e populares, e a constituição de processos de comunicação que valorizem experiências sociais cuja invisibilidade econômica e política tem sequestrado suas dimensões simbólicas e de cidadania, alçando-os à condição de vulnerabilidade.

O Plano define-se ainda pela adoção de procedimentos metodológicos compatíveis com as características próprias da natureza dos objetos e ambientes artísticos e culturais, ou seja,  respeitando o dinamismo das temporalidades e espacialidades da região e de suas relações de fronteiras, apostando na ousadia e no risco de pensar alternativas que realmente sejam transformadoras e significativas para os povos da Amazônia.