A acadêmica Beatriz Lima, do primeiro período de Ciências Naturais, ratifica a ideia. Ela faz várias reverências à sua mãe, dona Olinda Lima. Segunda a caloura, a mãe provou ser a maior incentivadora e apoiadora nos momentos difíceis, um deles, o que antecedeu a longa jornada de estudos até a aprovação no vestibular. "Eu não pude continuar os estudos em uma escola particular, então tive que me esforçar muito para ser aprovada e ingressar aqui na Universidade. Minha mãe (junto com o meu pai) investiu muito em mim, comprou muitos livros para eu poder estudar e, mesmo me dedicando bastante, não passei de primeira. Ela compreendeu e em vez de me criticar, ela me motivou a continuar tentando se fosse o caso. Até que na segunda convocação, meu nome constava na lista", contou com alegria. 

Para ela, ser mãe é tão complexo quanto simples. É assumir papel de conselheira, amiga, cozinheira e, muitas vezes, de pai também. Ela lembrou, inclusive, de uma "tirinha em quadrinhos" que descrevia a importância de uma mãe para um filho. "Haviam dois menininhos que, caminhando, viram um pássaro caindo na grama, inconsciente. Uma das crianças viu a cena e decidiu chamar a mãe para ajudar. O colega retrucou o porquê: - "Mas o que ela pode fazer?", teria dito. O menino respondeu: - Eles só deixam ser mãe se souber resolver tudo...", respondeu o menino. É isso, mãe é fundamental na formação do caráter, das referências de uma criança, até nas coisas mais simplórias", afirmou a pró-reitora. 

Nesta data especial, que é o dia 10 de maio, o Dia das Mães, a Universidade Federal do Amazonas homenagem a servidoras, docentes e alunas, que na maternidade tenham, talvez, a maior de suas realizações na vida. Um dia especial!