Conheça exemplos de profissionais que se realizam no trabalho

"Seu Chiquinho", coordenador de Transportes "Seu Chiquinho", coordenador de Transportes Trabalhar pode ser um verbo muito difícil de entender. Para algumas pessoas significa obrigação, rotina e dinheiro. Para outras, porém, trabalhar é um ato que envolve prazer e satisfação.

Francisco Gaspar de Oliveira é coordenador do serviço de transportes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) desde 1992. Em 23 anos respondendo pelo setor, o profissional expõe a razão para trabalhar todos os dias. “Acho bom ir para casa em paz, sabendo que fiz o que pude para responder às solicitações dos colegas da Universidade com o melhor serviço possível”, diz.

Seu Chiquinho, como é conhecido, administra 62 veículos e 24 motoristas que atendem todos os setores da Instituição. “É preciso ter jogo de cintura”, brinca, citando algumas das tarefas que precisa realizar diariamente, como manutenção dos automóveis e conferir faturas de gastos com combustível.

Sempre disposto a aprender, seu Chiquinho chegou ao setor de transportes sem compreender muito bem o que teria pela frente. Pouco tempo depois já estava a par de suas atribuições e tomando gosto pelo serviço. “Isso é muito mais do que uma obrigação, é um prazer. Faço porque gosto”, comentou.

João Bosco, analista de TIJoão Bosco, analista de TIO analista de tecnologia da informação, João Bosco Leão Carneiro, conseguiu transformar o dia a dia na divisão de infraestrutura de rede do Centro de Processamento de Dados (CPD) em lazer. Com 33 anos de Universidade e 29 de CPD, o servidor diz que tudo é uma questão de ponto de vista. “É preciso querer ver a profissão como algo positivo. Eu gosto do que eu faço, dos colegas e do meu local de trabalho”,  afirmou destacando o diferencial do ambiente acadêmico e, em especial, de poder conviver com a natureza do campus universitário Arthur Virgílio Filho.

Para ele, as dificuldades devem ser vistas como desafios a serem superados. O setor lida com todas as demandas de internet da UFAM, suporte para o sistema de vigilância eletrônica do campus, configuração e manutenção de equipamentos, monitoramento da rede de fibra ótica, por exemplo. Recebem muitas chamadas por dia de diferentes partes da Instituição. “A Ufam mudou bastante e cada dia mais as demandas em TI estão crescendo, mas estamos buscamos corresponder à altura”, informou.

Professor Otoni Mesquita, departamento de ArtesProfessor Otoni Mesquita, departamento de ArtesE para os docentes, será que a rotina da sala de aula e afazeres afins fazem o encanto pelo ensino passar com o tempo? Não para Otoni Mesquita. Professor do Departamento de Artes há mais de 30 anos, Otoni divide seu tempo entre três turmas, orientação de projetos de iniciação científica e outros três trabalhos de pesquisa e conclusão de cursos. Para ele, apesar de a Arte ser uma área pouco valorizada para a maior parte da sociedade, fazer Arte e ensiná-la é uma fonte de satisfação. “Gosto de produzir e de ver o resultado do processo de produção. Também de perceber a transformação dos alunos enquanto pessoas e artistas”,  disse.

De acordo com o professor, a criatividade contribui para superar os obstáculos para que o objetivo do trabalho seja atingido. “Conseguir superar os desafios de maneira versátil e criativa torna-se a maior conquista como professor da Universidade”, diz.

Para o professor, que desde cedo se sentia envolvido com a Arte e a História, o ensino é muito mais do que uma ocupação profissional, é sua razão de viver. “Eu vejo sentido na vida a partir dessa atividade. É o que me motiva a viver”, declara Mesquita. 

 

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