Data é comemorada no dia 12 de março. Valorizar o profissional é a palavra de ordem

A diretora da Biblioteca Central e a servidora. Amor e dedicação à profissão A diretora da Biblioteca Central e a servidora. Amor e dedicação à profissão

Você imagina ir à Biblioteca em busca de um título e ter de procurá-lo sem que ele esteja, estrategicamente, organizado em uma prateleira? Certamente esta seria uma missão que demandaria tempo e paciência para ser cumprida sem o apoio de um bibliotecário.

O profissional da Biblioteconomia é o responsável por otimizar as pesquisas de quem precisa de um livro, documento ou revista. É dele, ainda, a função de administrar dados, processar e disseminar a informação no ambiente institucional. Na Universidade Federal do Amazonas, o quadro de servidores bibliotecários é composto por 57 pessoas, além de oito assistentes, quatro auxiliares e um contínuo, que dão suporte à estrutura administrativa, tanto nos ambientes da capital quanto do interior.  

Pela importância da figura do bibliotecário na Universidade e para a comunidade acadêmica, esses profissionais recebem homenagens na próxima quinta-feira, dia 12 de março, data em que se comemora o Dia do Bibliotecário. Segundo a diretora da Biblioteca Central, professora Célia Regina Simonetti, o dia será festejado de maneira diferente dos demais anos, com os servidores vestindo camisetas com os dizeres “Sou Bibliotecário, meu negócio é a informação” e com um café da manhã, no Hotel Caesar Business Manaus.

“Queríamos fazer algo diferente, uma ação mais voltada pessoalmente para o servidor, então resolvemos trabalhar a valorização e a autoestima deles, ressaltando o sentimento de pertencimento de cada um à Instituição. Nos demais anos, promovemos qualificações, mas preferimos deixar essa programação para o encontro do Sistema de Bibliotecas, que acontece anualmente”, explicou.

Na oportunidade em que falou da programação dos festejos, a diretora da BC aproveitou, também, para fazer uma inferência sobre o contexto atual do bibliotecário e da estrutura atual das bibliotecas distribuídas nos campi da Ufam (setores Norte e Sul), nas faculdades situadas fora do complexo universitário e no interior.

"Acredito que podemos olhar este momento de comemoração como a conquista de outro patamar. Podemos nos olhar – como eu disse em uma mensagem a qual encaminhei para todos os bibliotecários – que somos parte do processo de formação de milhares de alunos”, assegurou. “Temos ganhado visibilidade pela ampliação de nossa gama de serviços, o aumento de servidores contratados por meio de concursos públicos e a implementação de processos que garantem a execução de um trabalho mais eficiente”, completou.

A diretora se referiu à chegada de novos e-books, a inclusão do acervo de livros das bibliotecas situadas no interior, no banco de dados Pergamum e, estruturalmente, a licitação já lançada publicamente para construção da biblioteca do setor Sul.

“Muitas das mudanças empregadas recentemente são resultados das demandas da comunidade acadêmica, que foram apresentadas por meio de enquetes e da avaliação institucional. Esse foi um diálogo tão positivo, que continuaremos a trabalhar dessa forma, ouvindo e respondendo ao que nos é mostrado, uma vez que temos compromisso e orgulho e atuamos com afinco pelo que fazemos”, disse.  

Slogan dos festejos pela data,em 2015Slogan dos festejos pela data,em 2015

Vivência de bibliotecária - Kellen Alencar, é servidora da Biblioteca Central, localizada nas proximidades da Faculdade de Medicina e Odontologia, na área central da cidade. No local, ela já trabalha há dois anos, mas tem uma vasta experiência, apesar de pouca idade. Estagiou na biblioteca de uma faculdade particular, já passou pela Ufam em outro momento, como estagiária do arquivo acadêmico e na Superintendência da Zona Franca de Manaus. Voltou à Ufam como concursada. 

“Eu sempre quis ser bibliotecária, sempre gostei muito de ler e uma prima já era bibliotecária. Muitas vezes, ela me passava trechos dos primeiros capítulos de muitas obras prestes a serem lançadas e eu adorava. Acabou sendo um processo natural. Depois que entrei na faculdade para cursar Biblioteconomia, tive certeza de que era este o caminho que queria seguir”, assegurou.

Para ela, a Biblioteconomia tem a ver com as Ciências da Informação e estabelece como desafio, para quem a escolhe, estar sempre “antenado” em tudo o que há de novo, principalmente pela responsabilidade de ser "disseminador de informação" que o bibliotecário possui.

“Em termos de conquista, podemos comemorar a decisão que aponta para a obrigatoriedade de haver um bibliotecário onde existe uma biblioteca. Infelizmente, essas tomadas de atitude só acontecem mediante lei, mas já é uma vitória. De qualquer forma, sou muito feliz na minha profissão e a indico. Estou aqui porque realmente amo o que faço”, afirmou.  

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