Na abertura do Forgrad, gestores se atualizam sobre Plano Nacional de Educação

Composição da mesa de abertura do ForgradComposição da mesa de abertura do Forgrad

A reitora da Universidade Federal do Amazonas, professora Márcia Perales Mendes Silva iniciou, na noite desta segunda-feira, 24, os trabalhos do Fórum Brasileiro de Pró-Reitores de Graduação (Forgrad), que reunirá até o próximo dia 26, no auditório da Faculdade de Direito, os pró-reitores de Ensino de Graduação, coordenadores acadêmicos e coordenadores de cursos das Universidades, Centros Universitários e Institutos de Educação, Ciência e Tecnologia públicas e privadas de toda a região Norte. 
 
Com o tema "Plano Nacional de Educação e o Ensino Superior Brasileiro”, o Fórum visa disseminar informações, experiências e, ainda, debater políticas de ensino de graduação implementadas em todas as instituições de ensino superior participantes, especialmente, a respeito do Plano Nacional de Educação e suas implicações para o ensino superior no Brasil. 
 
O Forgrad é a versão regional do Fórum de Pró-Reitores de Ensino de Graduação e já consta no Calendário Anual do Colégio de Pró-Reitores de Ensino de Graduação da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior. 
 
Em seu pronunciamento, a reitora observou a importância dos temas a serem abordados durante os dois dias do encontro, como "O Acesso ao Ensino Superior via Sisu/Enem: Avaliação e Perspectivas", "A Interiorização do Ensino Superior: Avanços e Desafios na Região Norte" e "A Expansão do Ensno Superior: Uma política de Estado ou uma política de governo?", que será inclusive, ministrado pela própria reitora. 
 
"Desde o início da manhã de hoje estivemos envolvidos na abertura de eventos dentro da Instituição e isso tem uma explicação: a de que a Universidade e sua Administração Superior estão envolvidas e atuantes em todas as grandes discussões sobre esse momento importante que é o fortalecimento do sistema educacional brasileiro, em especial no que tange às metas da Educação Superior, as quais estabelecem indicadores bastantes ousados. Esse é o momento que nos põe frente ao que precisamos fazer para alcançar esses indicadores e o Fórum nos auxilia, quanto à organização", observou ela, que presidiu a mesa de abertura juntamente com o vice-reitor, professor Hedinaldo Lima, o presidente do Forgrad, professor Mauro Luiz Rabelo, o vice-presidente do Forgrad e também pró-reitor de Ensino de Graduação da Ufam, professor Lucídio Rocha e o pró-reitor adjunto, professor Nelson Noronha.
 
O vice-reitor, professor Hedinaldo Lima, falou que a Ufam está há oito anos em processo de expansão e o Fórum é um espaço privilegiado para indicar processos de melhoria dessa ação. 
 
"Temos aqui os coordenadores dos campi do interior que darão sua contribuição sobre o dia a dia da missão que é garantir a qualidade do ensino aos nossos discentes do interior.  Fico feliz de tê-los aqui e por saber que a Proeg tomou para si a responsabilidade de realizar este encontro", comentou. 
 
A reitora lembrou que, ao fim do evento, será elaborada a Carta de Manaus, com reflexões e propostas que contribuam para a formulação de políticas públicas de Educação Superior. 
 
Palestra de Abertura - "O Plano Nacional de Educação Superior e o Ensino Superior Brasileiro: o papel das IES" foi o foco da apresentação do professor da Universidade Federal de Goiás (UFG) e membro do Conselho Nacional de Educação (CNE), Luiz Dourado. 
 
Em sua explanação, Dourado disse que pensar o Plano Nacional de Educação é pensar a Educação para além do Ensino Superior, a partir da indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão, mesmo naquelas instituição não caracterizadas como universitárias, mas correlatas, como o são as Institutos Federais, conforme lei federal do ano de 2008. 
 
"Pensar a Educação Superior é trabalhar a partir da Educação Básica, sobretudo se observarmos as mudanças ocorridas na última década, com a ampliação da educação obrigatória, não mais ao Ensino Fundamental, mas indo até o Ensino Médio. De maneira geral, as assimetrias regionais no que tangem às matrículas, efetivamente, feitas, refletem essa disparidade, quando temos que na região Sudeste, há 60% de cobertura de matrículas efetivadas e, na região Norte, abaixo de 45%. Se consideramos os indicadores, já sabemos que precisamos fazer um esforço de duplicação desses índices", observou. 
 
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