I SISCultura inicia atividades com presença do presidente da CAPES

Com a proposta de desenvolver uma agenda comum para a pós-graduação na Amazônia Continental, teve início na manhã desta terça-feira, 14, no auditório Rio Amazonas, o I Seminário Internacional Sociedade e Cultura na Pan-amazônia (I SISCultura). Contando com a participação de lideranças internacionais, o evento teve ainda com a presença do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Jorge Guimarães.

Compuseram a mesa de abertura do I SISCultura o pró-reitor de Pesquisa e  Pós-graduação, professor Gilson Monteiro, representando a reitora da UFAM, professora Márcia Perales; o presidente da CAPES, Jorge Guimarães, a coordenadora do Programa de Pós-graduação Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA), professora Marilene Corrêa, o diretor da Faculdade de Estudos Sociais (FES), professor Silvio Puga e o presidente do Instituto da Pan-amazônia, Belizario Erce.

Em pronunciamento, o pró-reitor da Propesp, professor Gilson Monteiro, destacou a importância do evento promovido pelo PPGSCA, por tratar a temática interdisciplinar na pós-graduação da Universidade. O professor abordou ainda a suspensão da oferta de reserva de vagas para a pós-graduação da Instituição. Segundo o pró-reitor, a UFAM está desenvolvendo, por meio de uma comissão, a política afirmativa da Universidade; a qual será aplicada a todos os PPGs. “Ação afirmativa não é só reservar vagas, mas é cuidar para que os estudantes tenham a atenção devida às suas necessidades”, disse. “O nosso desafio é discutir essas ações nos Conselhos da Universidade para que ela seja realmente institucionalizada. Ela não pode ser um desejo de um programa apenas”, completou.

Professora Marilene Correa agradeceu a presença dos representantes dos países da Pan-amazônia, comoBolívia, Equador, Peru, Colômbia e Venezuela. A coordenadora do PPGSCA ressaltou o trabalho que vem sendo produzido pelos integrantes da Academia no sentido de promover a pesquisa científica na região. “Todas as nossas linhas de pesquisa contemplam as problemáticas mais importantes a Pan-amazônia”, declarou.

O presidente do Instituto Pan-amazônia, Belizário Erce, parabenizou a iniciativa de realização do I SISCultura e comentou a realidade regional com relação à pós-graduação. “Essa situação é muito mal equacionada e não pode persistir”, apontou Belizário Erce. “Os poderes locais e nacionais devem dialogar para mudar isso”, indicou ele, referindo-se à facilidade de acesso à pós-graduação em outras regiões do país.

A coordenadora do I SISCultura, professora Elenise Faria Scherer, disse que o evento busca iniciar uma relação de troca, de intercâmbio entre as instituições participantes com a finalidade de conduzir a futuras pesquisas em comum. “Porque todos esses países fazem parte da extensão da Amazônia e, portanto, as situação históricas vivenciadas naqueles países também são as mesmas e que as nossas, o que nos diferencia é o idioma”, informou a professora.

Durante a manhã, houve também a apresentação musical “Paisagens sonoras amazônicas na obra de Arnaldo Rebello”, cujo artista foi o professor João Gustavo Kienen. A programação do I SISCultura seguiu com a exposição  do presidente da CAPES, Jorge Guimarães, o qual ministrou palestra sobre aquela instituição e os desafios acerca de pós-graduação brasileira, principalmente na área de internacionalização.

A programação do I Seminário Internacional Sociedade e Cultura na Pan-amazônia continua até sexta-feira, 17, com atividades como a conferência com o representante do Museu Nacional, João Pacheco de Oliveira; a mesa-redonda “Políticas Públicas e Desenvolvimento da Amazônia”, os minicursos e grupos de trabalho.

 

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