Grupo inicia processo de elaboração do Planejamento Estratégico e revisão do PDI da UFAM

Equipe de coordenação do processoEquipe de coordenação do processo

Durante a primeira Oficina de Planejamento do Grupo Executor, o G40, representantes dos docentes, dos técnico-administrativos e dos discentes da Universidade foram apresentados à metodologia e aos conceitos que serão utilizados na elaboração do Planejamento Estratégico e da revisão do Plano de Desenvolvimento Institucional. Realizaram ainda a avaliação das dez dimensões do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). A reunião ocorreu no dia 3 de outubro, no auditório Rio Amazonas da Faculdade de Estudos Sociais (FES).

Esse primeiro encontro do G40, intitulado kick-off (início dos trabalhos), foi o momento para definir os objetivos do grupo e as regras utilizadas ao longo do processo que será finalizado em seis meses. “Como o grupo executor possui 40 membros, foi necessária a formação de cinco grupos com oito. Nessas equipes menores, buscou-se a formação democrática, participativa, com todos os níveis de representação em cada uma: professores, alunos e técnicos”, explicou o professor e consultor João Roberto Peres, da FGV Projetos, ao que acrescentou a necessidade de eleição de líderes, ou seja, as pessoas responsáveis por apresentar as decisões dos grupos.Líderes apresentaram as avaliaçõesLíderes apresentaram as avaliações

Feita a distribuição, os trabalhos do turno matutino foram iniciados. Segundo o professor Peres, há dois grandes desafios ao se planejar algo: “traduzir o pensamento em números” e “transformar estratégias em ações”. O consultor refere-se, em especial, à autoavaliação que os grupos realizaram acerca das dez dimensões estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC) por meio do Sinaes, dentre as quais Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

 

Apresentação dos grupos

Dentre os quesitos avaliados através do Sinaes estão a “Política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão” e a “Responsabilidade social da IES”. O grupo 01, cuja líder é a diretora da Escola de Enfermagem de Manaus (EEM), professora Nair Chase, avaliou que esses são pontos positivos da UFAM. “Cremos que os colegiados são representativos, diligentes e dão respostas rápidas”, disse a líder do grupo. No quesito responsabilidade social, a avaliação foi de que os trabalhos realizados pela Pró-Reitoria de Inovação Tecnológica (Protec), através de seu Parque Científico e. Tecnológico para Inclusão Social (PCTIS), e pela Pró-Reitoria de Extensão e Interiorização (Proexti), por meios das ações extensionistas, contribuem muito para uma boa avaliação da "Responsabilidade Social da UFAM".Primeira etapa foi conhecer o trabalhoPrimeira etapa foi conhecer o trabalho

Líder do grupo 03, a diretora do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), professora Sônia Carvalho, ressaltou a importância de um encontro como esse para que também as próprias unidades conduzam de forma eficaz seus planejamentos. Segundo ela, a Política de Plano de Carreira para Docentes é positiva, pois a UFAM cumpre a lei e segue o plano estabelecido pelo MEC. Além disso, o Plano de Capacitação para Docentes também é adequado. “Na UFAM mais de 70% dos professores têm doutorado; isso mostra a rápida progressão na carreira após o ingresso no quadro docente”, disse.

 

 

Técnicos & Discentes

Além de professores que atuam em cargos de gestão, também fazem parte do grupo executor representantes dos discentes dos técnico-administrativos em Educação (TAE). A participação de todos os segmentos da Universidade mostra o aspecto democrático da construção do Planejamento Estratégico e da revisão do PDI. Discussões em grupos heterogêneos Discussões em grupos heterogêneos “Esse é um importante instrumento para avaliar erros e acertos e para criar novas metas e disso, novos padrões”, avaliou a acadêmica de Ciências Farmacêuticas Aretha Omena. Como membro do Centro Acadêmico (Cafarma), Aretha frisou ainda que o novo modelo de representação favorece que sejam apresentadas visões distintas de todas as áreas que compõe os cursos da UFAM.

O TAE Elder Barbosa, do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA) de Humaitá, também sente a responsabilidade de ser um dos representantes dos servidores técnicos num processo tão importante para a Universidade. “É um momento ímpar e democrático em que a instituição se propõe a ouvir pessoas de todos os segmentos”, frisou. “Através da nossa experiência na atividade administrativa, percebemos que os desafios podem ser solucionados de forma conjunta, inclusive entre as unidades da capital e as unidades do interior”, lembrou Elder, ao elogiar o intenso trabalho de grupo realizado nesse primeiro encontro do G40.

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