Representantes da Ufam apontam resultados da EAIE 2014

Estande do Brasil na EAIE 2014Estande do Brasil na EAIE 2014

Durante a 26ª edição da Conferência, realizada em Praga, na República Tcheca, lideranças universitárias de todo o mundo debateram os desafios e os avanços na área de intercâmbio de conhecimentos entre instituições de ensino superior, principalmente por meio de programas de mobilidade entre estudantes e professores. A programação incluiu mais de 200 atividades, que permitiram aos participantes a troca de experiências, além disso, os países dispuseram estandes onde cada universidade pôde apresentar-se e estabelecer contato para futuras parcerias. Ao todo, 21 instituições brasileiras fizeram parte da delegação do país no evento.

Equipe da Ufam aprova  evento internacionalEquipe da Ufam aprova evento internacionalPresidindo a equipe da Ufam, o vice-reitor, professor Hedinaldo Lima, elencou três aspectos pelos quais avaliou de maneira positiva a participação da Instituição na Conferência europeia. Segundo ele, o principal benefício obtido foi a Universidade poder contatar as demais instituições de ensino superior de forma ágil e obter informações importantes para o processo de internacionalização da UFAM. "Nós tivemos a oportunidade de conversar pessoalmente com um número significativo de universidades, especialmente da Europa e do Canadá", informou o professor.

Estande francêsEstande francêsOutro ponto considerado pelo também gestor da Ufam, foi a maior aproximação das instituições de educação superior do país. "A Universidade estar presente junto com outras instituições brasileiras fortalece a relação que temos com as outras universidades do Brasil", disse.     
De acordo com o professor Hedinaldo Lima, a Ufam possui diversos acordos de cooperação com universidades nacionais e internacionais que permitem intercâmbio principalmente através do Programa Ciências sem Fronteiras. Ainda conforme o vice-reitor, a participação da Instituição na Conferência da EAIE serve também para abrir novas possibilidades para áreas não contempladas pelo programa do governo federal. "A ideia é criar novas oportunidades para que estudantes de outras áreas também possam participar", explicou o vice-reitor.

A Alemanha estava entre os mais de 90 países participantesA Alemanha estava entre os mais de 90 países participantesPara o pró-reitor da Pró-reitoria de Ensino de Graduação (Proeg), professor Lucídio Santos, o evento em Praga apresentou características comuns às universidades desenvolvidas no âmbito das relações internacionais. Segundo o pró-reitor, o ensino em língua inglesa, a flexibilização dos currículos e o uso de diferentes tecnologias no processo de ensino-aprendizagem são os fatores que facilitam a realização da mobilidade acadêmica e tornam as instituições atraentes para os candidatos. “Do meu ponto de vista, para nós, como primeira experiência, a Conferência foi muito acima das nossas expectativas tanto no âmbito da organização do evento quanto da qualidade das discussões que participamos”, comentou. “Nós estamos no início do processo de internacionalização, mas com esse tipo de participação, nós vamos poder acelerar o nosso projeto”, revelou.

Já o assessor de Relações Internacionais e Interinstitucionais adjunto (Arii), professor Ingo Wahnfried, destacou o processo de internacionalização em casa – conceito exposto em algumas explanações na Conferência – como um dos passos para aprimorar essa área na academia. “A internacionalização em casa é uma questão interessante e significa trazer outras culturas para dentro do contexto da universidade. Com isso, nós temos os aspectos positivos da troca cultural que é um dos principais objetivos da mobilidade, sem ter de mandar os alunos para o exterior”, explicou.

 

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