Palestra aborda primeiros passos para internacionalização na EAIE 2014

Os representantes da Ufam na Conferência Anual da EAIE 2014 participaram, na última terça-feira (16), do primeiro dia do evento, incluindo palestras cujos objetivos foram apresentar a dinâmica da Conferência aos novos participantes e orientá-los sobre os primeiros passos no processo de internacionalização das universidades. O encontro, que ocorre até esta sexta-feira (19), em Praga, República Tcheca, reúne líderes de universidades de mais de 90 países para discutir a internacionalização acadêmica.

A primeira exposição mostrou como obter maior proveito do evento selecionando as atividades adequadas de acordo com o interesse dos participantes. Na segunda, as palestrantes expuseram dados sobre a internacionalização no mundo, os países mais procurados por estudantes e as principais características das instituições bem sucedidas nesse aspecto.

De acordo com Dora Longoni, responsável pelo serviço de projetos internacionais da Politecnica de Milão, e Kathleen Van Heule, que responde pelo escritório de relações internacionais da University College Ghent, na Bélgica, o Brasil passou a ter mais representatividade nessa área nos últimos anos.

Para o vice-reitor da Ufam, professor Hedinaldo Lima, tal evento é uma oportunidade de ampliar as parcerias internacionais da Ufam, que pela primeira participa de Conferência que reúne mais de 4 mil pessoas de todo o mundo. “Queremos fazer contatos com boas universidades, ampliando, com isso, as possibilidades de internacionalização e da mobilidade para nossos profissionais e estudantes”, explicou.

Aprendizado e preparação

O pró-reitor de Ensino de Graduação, professor Lucídio Rocha, afirmou que o processo de internacionalização do Ensino Superior já está num nível bastante avançado. “O que os dados apresentados ontem revelam é que há um grande número de estudantes que estão fazendo mobilidade em outras Universidades fora de seus países”, ressaltou ele. Mas, segundo o professor, foi interessante saber que a internacionalização pode começar sem a mobilidade estudantil, do que ele destacou três aspectos: “Disciplinas e eventos dentro em outros idiomas, o inglês como a segunda língua do universitário; flexibilidade curricular, sendo possível discutir temas de interesse internacional dentro daquela área a qual a disciplina pertence; e, em terceiro lugar, as universidades precisam ser interculturais e ter formação intercultural, acolhendo estudantes que não façam parte de nossa cultura, tanto acadêmica quanto social”.

O terceiro representante da Ufam e assessor substituto de Relações Internacionais e Interinstitucionais, professor Ingo Wahnfried, destacou a diversidade das pessoas no evento, de países como Turquia, Bélgica, Israel, Itália, entre muitos outros. “Isso vai nos permitir uma visão mais ampla e diversa do que aquela usualmente concentrada nos Estados Unidos”, afirmou. Para o assessor, no ramo da internacionalização é preciso avançar sempre, através da aproximação dos alunos ao universo internacional do Ensino Superior sem que eles deixem a universidade. O professor apontou cursos de idioma, palestras sobre o tema e recepção, pela Ufam, de docentes e pesquisadores estrangeiros como possíveis vias de internacionalização desta universidade.

 

AEIA 2014

Na 26a edição, a Conferência Anual da EAIE aborda o tema "Entrando em uma nova era" mostrando as significativas transformações ocorridas na área da educação internacional. Com mais de 200 atividades na programação como workshops, highlights, diálogos e sessões, a EAIE 2014 congrega ate sexta-feira (19), mais de 4.800 profissionais de educação superior do mundo.

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