Ufam promove ações de controle de animais no Campus

Quatro ações constituem as etapas para tratar a questão do abandono de animais no campus universitário.  No primeiro momento, os cães e gatos estão sendo identificados e cadastrados. Campanhas de conscientização e de adoção estão entre as próximas atividades a serem implementadas. 

Profª Tanara Lauschner, presidente da ComissãoProfª Tanara Lauschner, presidente da ComissãoDe acordo com a presidente da Comissão responsável por implantar as ações em relação ao controle da população de animais domésticos no campus, professora Tanara Lauschner, a ideia é contar com a participação dos membros da comunidade acadêmica tanto no sentido de combater o abandono de animais no local, quanto no de manifestar o interesse em adotar os cães e gatos já existentes. “Nós só conseguiremos evitar que mais animais venham para o campus se todos se envolverem e agirem com sentinelas, denunciando aqueles que abandonam animais dentro do campus”, disse a professora. “Acredito que não será difícil conseguirmos 40 pessoas que queiram adotar esses animais”, declarou ao revelar a quantidade aproximada de cães encontrada no campus.

Ainda de acordo com a professora Tanara, após o levantamento de dados, os cachorros e gatos serão castrados, vermifugados e vacinados para que estejam aptos para a adoção.

As ações ocorrem simultaneamente e envolvem o trabalho de vários setores da Ufam e órgãos ligados ao cuidado e controle de animais. Uma campanha de conscientização será promovida pela Assessoria de Comunicação (ASCOM) e pelo Centro de Ciências do Ambiente (CCA). A Prefeitura do Campus Universitário intensificará o patrulhamento e recolherá qualquer animal assim que for encontrado para ser encaminhado para as ONGs parceiras ou para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).

Profª Valéria Weigel, integrante da ComissãoProfª Valéria Weigel, integrante da ComissãoA também integrante da Comissão, a professora Valéria de Medeiros Weigel está identificando e contatando as ONGs que trabalham na defesa de animais para estabelecer parcerias no sentido de conseguir novos lares para os cães e gatos deixados no campus. “Estou fazendo essa articulação. Fiz o levantamento de quantas estão interessadas em ajudar. Três se mostraram muito prestativas, dispostas a colaborar com o que for possível”, comemora.  

Segundo as representantes da Comissão, a permanência de cães e gatos abandonados na área da Universidade representa perigo para a fauna silvestre do campus, para as pessoas e para os animais abandonados. “Eles não têm um responsável, que cuide deles. Algumas pessoas tratam bem, outras não. Eles sofrem porque são deixados à própria sorte”, informa a professora Valéria Weigel. “A fauna silvestre também sofre porque os animais querem comer e, como são caçadores, vão caçar pacas, cutias e os esquilinhos do campus”, acrescenta.  

 

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