Advogados servidores da Ufam divulgam Nota de Desagravo

NOTA DE DESAGRAVO

DOS ADVOGADOS SERVIDORES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

 

A todos quanto desta vierem a tomar conhecimento, saibam que nós advogados servidores da Universidade Federal do Amazonas, abaixo assinados, nos sentimos INDIGNADOS com o pronunciamento feito pelo colega advogado Epitácio Almeida, durante a Audiência Pública realizada no dia 28/08/2014, no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, para debater sobre A Prática do Assédio Moral no Serviço Público, que de maneira injuriosa, difamatória, preconceituosa e machista, agrediu a honra da Magnífica Reitora da Ufam, bem como a imagem centenária de nossa Universidade, ao dizer que “a nossa Reitora tem administrado a UFAM como se fosse a cozinha da casa dela” e sobre a UFAM: “...infelizmente hoje vive dias negros de sua história...com escândalos que a UFAM nunca viveu...”

Alinhados à Nota de Desagravo do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Ufam, entendemos que tais palavras “mancham a encardir” a imagem de nossa Nobilíssima OAB, já que as aleivosias do colega foram assacadas em nome da nossa Nobre OAB e na condição de Presidente da Comissão de Direitos Humanos/OAB-AM, como se vê do vídeo que documentou a Audiência Pública.

A infeliz analogia do advogado Epitácio Almeida (dirigir a UFAM como uma cozinha), afronta o digno trabalho das mulheres donas de casa e cozinheiras, pois tenta com isso atribuir uma capitis diminuto, ao trabalho da gestora maior da UFAM pelo fato de ser mulher. Tal conduta é absolutamente incompatível com a função de Presidente de uma Comissão de Direitos Humanos, e nos faz lembrar o lamentável e repugnante caso do então Deputado Federal do PSC, Marco Feliciano que, declaradamente homofóbico, presidia comissão semelhante na Câmara Federal.

É lamentável ver a nossa Universidade que até meados de 2000 formou sozinha nesta terra todos os Bacharéis em Direito, com honra de inteligências que levaram uns aos mais altos tribunais, como o Ministro Francisco Manoel Xavier de Albuquerque, Ministro Henoch da Silva Reis, e inteligências de José Bernardo Cabral, José Bernadino Lindoso, Plínio Coelho, Paulo Pinto Nery, entre tantos, além de competentes promotores, desembargadores e advogados que ainda hoje militam nos fóruns e tribunais perseguindo a Justiça.

 

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